Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br

9 de Julho: o que aconteceu e onde foram enterrados os jovens da sigla MMDC?

Martins, Miragaia, Drausio e Camargo foram estopim para a Revolução Constitucionalista de 1932

Por Carolina Farias
8 jul 2025, 19h10
Combatentes da Revolução de 1932
Combatentes da Revolução de 1932 (Wikicommons/Divulgação)
Continua após publicidade

Nesta quarta-feira (9), São Paulo celebra o feriado da Revolução Constitucionalista de 1932, o maior levante armado da história paulista contra o governo federal. Embora a batalha tenha durado apenas três meses, seu impacto na política nacional e na memória coletiva do estado dura até os dias atuais. Um dos seus principais símbolos, senão o principal, é a sigla M.M.D.C., iniciais do nome dos jovens Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo.

Os quatro estudantes foram mortos em 23 de maio de 1932, durante um protesto no centro da capital contra o governo provisório de Getúlio Vargas. O ato, que ocorreu em frente à sede do Partido Popular Paulista, na rua Barão do Itapetininga, que era ligado ao regime, e foi reprimido por forças leais a Vargas.

As mortes chocaram a cidade e se tornaram o estopim para a mobilização armada que começaria meses depois, exigindo uma nova Constituição para o país.

Sepultamentos e memória

Após o episódio, Mário Martins de Almeida, Dráusio Marcondes de Souza e Antônio Camargo de Andrade foram sepultados no Cemitério da Consolação, um dos mais tradicionais de São Paulo até hoje.

Euclides Miragaia foi enterrado no cemitério municipal de São José dos Campos, interior de São Paulo, cidade onde nasceu e vivia sua família.

Continua após a publicidade

Com a construção do Obelisco Mausoléu do Ibirapuera, nos anos 1950, os restos mortais dos quatro jovens foram transferidos para o monumento, onde também estão os restos mortais de outros combatentes da Revolução de 1932.

História viva no cemitério

Ainda hoje, o Cemitério da Consolação preserva parte dessa memória histórica. Além de abrigar monumentos e obras de arte tumular assinadas por nomes consagrados, o espaço oferece visitas mediadas ao público às segundas-feiras, às 14h. Os passeios são conduzidos por especialistas.

A iniciativa busca promover uma nova forma de olhar para os cemitérios como espaços de memória, cultura e identidade, ressaltando como a história dos heróis do M.M.D.C. ainda reverbera na paisagem urbana paulistana e na luta por democracia.

Continua após a publicidade

Cemitério da Consolação. Rua da Consolação, 1660. Quando: todas as segundas-feiras. Quanto: Gratuito – Reservar ingresso no Sympla.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja São Paulo* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Assinantes da cidade do SP

A partir de R$ 39,99/mês