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14ª Bienal Internacional de Arquitetura discute o futuro das cidades

Exposição gratuita, que começa quinta (18) e vai até 19 de outubro no Pavilhão da Oca, vai reunir trabalhos de 25 países

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 set 2025, 13h26 - Publicado em 15 set 2025, 18h13
Edifício-Platina-220
Edifício de uso misto no Tatuapé e o mais alto da cidade: projeto da Königsberger Vannucchi (Pedro Vannucchi/Divulgação)
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A 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, organizada pelo IABsp (Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento São Paulo), está de volta ao seu berço histórico. Após uma década de edições descentralizadas, a exposição gratuita voltará a ocupar o Pavilhão da Oca, no Parque do Ibirapuera, entre os dias 18 de setembro e 19 de outubro.

Com o tema “Extremos: arquiteturas para um mundo quente”, a Bienal de 2025 foca em como a arquitetura, o urbanismo, o design e o paisagismo podem ser ferramentas essenciais para enfrentar as mudanças climáticas e construir um futuro mais sustentável para o planeta.

A mostra apresenta trabalhos de 30 países, de todos os continentes, com mais de 200 projetos em exibição, além dos conjuntos apresentados nas mostras nacionais, estaduais e municipais. O Brasil, em especial, estará representado por projetos de 17 estados, contemplando todas as regiões. Neste ano, a presença internacional é reforçada com a participação de China, França e União Europeia.

Retorno às origens e caráter de arena

A decisão de voltar para o Parque do Ibirapuera, em particular a Oca, tem como objetivo centralizar as diversas visões do campo da arquitetura, do urbanismo e do paisagismo em um único espaço.

“Estamos felizes em retomar um movimento de concentração e força dessa que é a mais importante exposição de arquitetura das Américas, com uma história que começa há mais de 70 anos, em 1951, quando o IAB organizava as mostras de arquitetura dentro da Bienal de Internacional de Arte de São Paulo”, afirma Raquel Shenkman, presidente do IABsp.

Em seus quatro pisos, a Oca se transforma em uma “arena”, como descreve o curador Renato Anelli. “Evitamos propositalmente uma narrativa unívoca e colocamos em um mesmo espaço proposições decorrentes de visões de mundo diversas.

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Elas se enfrentam, se complementam, divergem, convergem, desafiam o visitante a pensar suas próprias escolhas”, diz. Destaques da Exposição O público encontrará na exposição um leque de projetos que variam de soluções inovadoras a iniciativas do cotidiano. Entre os destaques, estão:

 

The Green Path Panamá (do Panamá): uma proposta urbana baseada em evidências científicas que busca transformar a mobilidade e adaptar o ambiente físico para promover deslocamentos a pé.

O projeto conecta cinco bairros da Cidade do Panamá por meio de corredores verdes, restauração de rios e incentivo à mobilidade ativa. A avaliação urbana identificou problemas como grandes quarteirões e poucos cruzamentos conectados.

A proposta visa restaurar essas áreas com espaços públicos integrados a um sistema de transporte multimodal, construindo uma cidade mais conectada, saudável e verde. Projeto do Estúdio JIP+ Arquitetura, Urbanismo e Engenharia.

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The Green Path Panamá, do Panamá: proposta urbana que busca transformar a mobilidade e adaptar o ambiente físico (Keisy Cedeño/Divulgação)

 

Eixo Platina e edifício Platina 220 (do Brasil): projeto do Platina 220, edifício de uso misto no Tatuapé, zona leste, com 172 metros de altura e 50 andares — sendo o mais alto da cidade.

Ele faz parte do Eixo Platina, uma proposta de urbanização com a criação de uma nova centralidade, concebida pela Porte Engenharia em conjunto com a Königsberger Vannucchi.

Localizado em frente ao Shopping Tatuapé, o edifício combina diversos usos: lojas no térreo, hotel e unidades residenciais no terço inferior, conjuntos comerciais na parte intermediária e lajes corporativas na parte superior.

Esta diversidade visa atrair empresas para a região e reduzir os deslocamentos dos moradores para outras áreas da capital. Projeto de Jorge Königsberger e Gianfranco Vannucchi.

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Projeto-espanhol-Life-CostAdapta
Projeto espanhol Life CostAdapta: barreira contra a subida do nível do mar (Alonso Sosa/Divulgação)

 

LIFE COSTadapta (da Espanha): projeto nas Ilhas Canárias que propõe soluções brandas e progressivas, menos agressivas que as defesas rígidas, reforçando mecanismos naturais de autoproteção costeira. Inspirado na imunoterapia médica, defende-se uma “imunoterapia costeira”: trabalhar com a natureza e potenciar a sua resiliência.

A proposta central é a criação de charcos de maré artificiais, recifes em betão ecológico com geometrias adaptativas, que funcionam como barreira contra a subida do nível do mar e como espaço social.

Eles reduzem a energia das ondas, limitam a erosão e oferecem habitat a espécies marinhas. Com diferentes profundidades, permitem o banho, a educação ambiental e a investigação científica.

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14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. Pavilhão da Oca, Parque do Ibirapuera. De 18 de setembro a 19 de outubro. Gratuito

 

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