Mais raros, telefones públicos ganham nova utilidade
Em dez anos, números de orelhões caiu quase pela metade para uso da população nas ruas

Em 2006, cerca de 77 000 telefones públicos espalhavam-se pelas ruas da capital, uma média de seis a cada 1 000 habitantes. Dez anos depois, pressionado pela disseminação cada vez maior de celulares, esse número foi reduzido quase à metade: hoje, a proporção de orelhões gira em torno de quatro para cada grupo de 1 000 pessoas.
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Sob ameaça de extinção, eles podem ganhar uma sobrevida. Um projeto desenvolvido pela Telefônica Vivo adaptou esses aparelhos, por meio de cabos de fibra óptica, para que virem suportes de pequenas antenas 3G e 4G, denominadas small cell.
Os dispositivos melhoram o sinal de telefonia e internet em um raio de até 100 metros de distância. Até o momento, a iniciativa do “antenão” foi implantada em 77 equipamentos da cidade, em diferentes bairros.