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Black Friday 2025: Procon-SP registra aumento de quase 40% de reclamações

Foram registradas mais de 2.000 reclamações sobre atrasos, cancelamentos ou defeitos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
9 dez 2025, 10h56 •
Black Friday
Black Friday  (Divulgação/Divulgação)
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  • O Procon-SP registrou 3.064 comunicações de consumidores em função da Black Friday, das quais 2.979 reclamações formalizadas na plataforma do órgão estadual. Este número representa um aumento em relação ao ano passado, quando foram registradas 2.627 interações, das quais 2.133 eram queixas que foram registradas, o que representa um aumento de 39,67%  de reclamações formalizadas.

    De acordo com o órgão, entre os principais problemas relatados pelos consumidores estão a não entrega ou entrega com atraso (31,62%), pedidos cancelados pelo fornecedor (15,51%) e produto com defeito ou diferente do que foi comprado (11,75%).

    Fiscalização

    Entre os dias 13 e 28 de novembro deste ano, fiscais do Procon-SP realizaram a Operação Black Friday 2025, ação de monitoramento do comércio físico durante um dos maiores períodos de vendas do ano.

    O objetivo da ação foi verificar o cumprimento das normas de defesa do consumidor, principalmente no que diz respeito à oferta e à clareza das informações sobre preços.

    Na capital, foram fiscalizados presencialmente 533 estabelecimentos, entre lojas de departamentos, eletroeletrônicos, vestuário, mercados e comércios diversos. Em 128 deles (24%) os fiscais identificaram algum tipo de irregularidade.

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    No interior e litoral, a operação ocorreu em 43 municípios. Ao todo, foram fiscalizados 316 estabelecimentos, dos quais 213 (67,4%) apresentaram problemas, número considerado elevado pelos técnicos da instituição.

    Principais irregularidades

    A falha mais recorrente identificada durante a Operação Black Friday foi a ausência ou inadequação na informação de preços. confira as irregularidades encontradas:

    • Produtos sem qualquer informação de preço;
    •  Preços não voltados ao público, como etiquetas posicionadas de forma ilegível ou pouco visível;
    •  Indicações que exigem cálculos para que o consumidor descubra o valor final;
    •  Precificação não ostensiva, dificultando a comparação e a escolha pelo consumidor.
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    Essas práticas violam o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e podem induzir o consumidor ao erro, especialmente em períodos de grande volume de ofertas.

    Municípios fiscalizados

    Os fiscais visitaram comércios das seguintes cidades além da capital: Araçatuba, Araraquara, Avaré, Barretos, Batatais, Bauru, Bebedouro, Boituva, Campinas, Catanduva, Diadema, Fernandópolis, Franca, Gabriel Monteiro, Guaíra, Ibiúna, Itanhaém, Itapetininga, Itatiba, Itupeva, Limeira, Matão, Mauá, Olímpia, Piacatu, Pindamonhangaba, Porto Feliz, Praia Grande, Ribeirão Preto, Santa Fé do Sul, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São Vicente, Sorocaba, Tatuí, Taubaté, Tietê, Votorantim e Votuporanga.

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