Uma paulista em… Varsóvia, na Polônia
A publicitária Fabia Ranzani nasceu em Santos, cresceu em Piracicaba, se formou e começou a trabalhar em São Paulo, deu uma passadinha de oito anos em Lisboa e – ufa! – foi parar em Varsóvia, onde está há cerca de um ano. Abaixo ela dá dicas de programas nada óbvios para quem vai visitar a […]

A publicitária Fabia Ranzani nasceu em Santos, cresceu em Piracicaba, se formou e começou a trabalhar em São Paulo, deu uma passadinha de oito anos em Lisboa e – ufa! – foi parar em Varsóvia, onde está há cerca de um ano. Abaixo ela dá dicas de programas nada óbvios para quem vai visitar a animada capital Polônia.
“As dicas para uma visita a Varsóvia podem mudar bastante conforme as estações do ano. A cidade vai dos -30˚C aos +30˚C, o que altera radicalmente tanto a paisagem urbana como o cotidiano das pessoas – categoria que inclui os turistas. No último verão, vimos bares ao melhor estilo pop-up: popping aqui e ali, quase à mesma velocidade que desapareceram quando o termômetro começou a acusar o fim da festa. Além disso, a cidade tem estado em ebulição, com coisas novas acontecendo todos os dias, semanas, meses. Infelizmente, para encontrar a última exposição bacana ou a melhor pedida do fim-de-semana, não avultam as fontes em inglês. Mas se estiver atento, um lugar (ou amigo) legal provavelmente vai levar a outros. Ficam aqui alguns endereços para tentar ajudar na descoberta, e uma dica: os lugares mais surpreendentes vão estar, provavelmente, escondidos atrás de uma placa cheia de consoantes carentes em vogais.
Sam (ul. Lipowa 7a) – para o café-da-manhã, brunch ou almoço.
Milk Bar Bambino (ul. Hoża 19) – os milk bars são uma espécie de cantinas do povo da época comunista; comida polaca barata, muito barata.
Mielzynski (Stara Fabryka Koronek, ul. Burakowska, 5/7) – loja de vinhos e restaurante com um menu que muda diariamente.
Bistro Charlotte (Plac Zbawiciela) – para o café-da-manhã ou uma taça de vinho ao final da tarde.
Spokojna (ul. Spokojna 15) – lugar tranquilo para pizzas, massas e saladas, localizado num edifício do século XIX pertencente à Academia de Belas Artes.
U Kucharzy (Plac Pilsudskiego) –incontornável (apesar do mau serviço) para almoçar ou jantar. Fica na cozinha de um antigo hotel.
Przekąski Zakąski (ao lado do U Kucharzy) para umas herrings, com vodka.
Warzawa Powisle (Kruczkowskiego 3B) – para uma cerveja ao final da tarde, se estiver calor.
Gospoda Kwiaty Polskie (Wąski Dunaj 4/6/8 ) – pequeno restaurante com boa comida polaca, na Cidade Velha.
Da Ul Mokotowska à Plac Trzech Krzyży (Three Crosses Square), Ul. Marszalkowska e Ul. Nowi Swiat – lojas, lojas e mais lojas.
Museu improvisado do grafite (ul. Rozbrat com Myśliwiecka) – debaixo de um viaduto, colunas e mais colunas cheias de grafites.
1500 m2 (ul. Solec 18 ) – um antigo armazém de, literalmente, 1500 metros quadrados, com um pouco de tudo, incluindo um restaurante; para a noite aconselha-se conferir primeiro a programação.
Hey Joe (ul. Złota 8 ) – ótima loja de discos (vinil).
Museu do Néon (Soho Factory / ul. Mińska 25) – uma pequena colecção dos neons vintage.
Kolo ou Bazar na Kole (ul. Obozowa 99) – flea market, aos sábados e domingos – tem de se chegar cedo, e, claro, negociar.
Syreni Śpiew (ul. Szara 10A) – para tomar algo e dançar.
Hotel Bristol (Krakowskie Przedmiescie 42/44) – para um café ou aperitivo no bar.
Gestapo Headquarters Museum (Al. Szucha 25) – um museu pequenino, mas devastador.
Wrzenie Świata (Gałczyńskiego 7) – livraria, para um café acompanhado de não-ficção.
Bicicletas – há por toda a cidade, prontas para alugar e passear.
Buffett Centralny (ul. Żurawia 32/34) – para refeições fora de hora.”