Nova rede social ajuda a compartilhar bagagens
Jogue a primeira pedra quem nunca exagerou nas malas de fim de ano. Nunca comprou muuuuuito mais do que devia nas férias. Ou nunca resolveu de última hora mandar um presente bacana para um amigo ou parente que mora longe. Depois de morar por três anos em Madri e sentir na pele a necessidade de […]
Jogue a primeira pedra quem nunca exagerou nas malas de fim de ano. Nunca comprou muuuuuito mais do que devia nas férias. Ou nunca resolveu de última hora mandar um presente bacana para um amigo ou parente que mora longe.
Depois de morar por três anos em Madri e sentir na pele a necessidade de ter muito mais franquia de bagagem nos voos entre a Espanha e seu Chile natal (ou então amargar um prejuízo daqueles pagando excesso), Sebastian Cussen teve uma ideia genial: criar uma rede social para oficializar o famoso pedido para os amigos que sempre rola neste momento – “leva pra mim?”.
Nascia assim, em fevereiro deste ano, a CanUbring, uma empresa que tem como objetivo facilitar a vida de quem sempre carrega mais do que pode e dar uma graninha extra aos que conseguem ter espaço de sobra na bagagem.
A coisa funciona da seguinte maneira: que tem espaço de sobra na mala entra no site, se cadastra e dá os detalhes do itinerário. Quem tem encomendas para despachar entra na página e encontra aquela mão amiga. O site propõe uma tabela de preços que chegam a ser 70% mais baixos do que as tabelas de empresas oficiais de transporte. A partir deste momento, as duas partes negociam tudo.
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A CanUbring disponibiliza, ainda, uma sugestão de contrato para formalizar o “favor” e dá dicas úteis como jamais aceitar pacotes fechados ou de procedência duvidosa, bem como artigos novos de alto valor, que podem ter problemas de entrada no destino.
A rede social aportou no Brasil há pouco mais de duas semanas e já tem mais de mil inscritos. No total, já são 7.500 em mais de 100 países. A expectativa é de alcançar a marca de 140 mil transações em 2013. A partir do mês de março, a empresa vai intermediar a negociação entre quem viaja e quem despacha a bagagem, oferecendo mais garantias e segurança (como a opção de adquitir um seguro no valor de 1% do valor declarado da mercadoria). “Nossa ideia é trabalhar na base da confiança, como os sites de troca de casas”, diz Cussen. “Mas, mesmo assim, todos os cuidados e garantias são garantidos aos clientes.”