Woody Allen: dez filmes imperdíveis do diretor, que completa 78 anos
Quando me perguntam qual meu cineasta vivo preferido, eu digo que são dois: Pedro Almodóvar e Woody Allen. Se fosse ter de escolher agora e apenas um, seria Allen. Almodóvar me decepcionou muito com seu último trabalho, Amantes Passageiros. Ao contrário de Allen, que injetou sangue novo em sua filmografia com Blue Jasmine, em cartaz […]
Quando me perguntam qual meu cineasta vivo preferido, eu digo que são dois: Pedro Almodóvar e Woody Allen. Se fosse ter de escolher agora e apenas um, seria Allen. Almodóvar me decepcionou muito com seu último trabalho, Amantes Passageiros. Ao contrário de Allen, que injetou sangue novo em sua filmografia com Blue Jasmine, em cartaz nos cinemas. Allen tem uma filmografia consistente por mais que faça quase sempre quase o mesmo filme.
O grande diretor americano faz 78 anos no domingo (1º) e coloquei a mão na massa para escolher dez filmes dele que você tem de ver. Listas são problemáticas. Sempre fica algo de fora. Deixei me tocar pela memória e pela emoção. Há longas-metragens das quatro décadas de atividade de Allen. Concorda? Discorda? Deixe sua opinião aqui no blog.
Tudo o Que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo e Tinha Medo de Perguntar (1972) – Da primeira fase de Allen, ainda gosto muito dessa comédia em episódios cujo melhor é com o próprio diretor interpretando um espermatozoide.
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa – Annie Hall (1977) – Apresentou ao público o neurótico personagem nova-iorquino que conhecemos até hoje. Allen não foi à cerimônia do Oscar para receber o prêmio de melhor diretor e roteiro. Annie Hall ainda ficou com as estatuetas de melhor filme e melhor atriz (Diane Keaton).
Manhattan (1979) – A ilha mais filmada e fotografada do mundo pelas lentes de seu cineasta mais famoso. Tem também uma das mais belas aberturas do cinema, ao som de Rhapsody in Blue.
Zelig (1983) – Mais de dez anos antes de Forrest Gump, Allen fez esse falso documentário sobre um “homem-camaleão” que, além de se “transformar” nas pessoas de quem se aproximava, posou ao lado de grandes nomes da história.
Hannah e suas Irmãs (1986) – Mais um Oscar de melhor roteiro original por esse imbróglio familiar, uma mistura de humor e drama sobre desavenças entre irmãs. Foi o auge da criatividade de Allen na parceria com sua então esposa, Mia Farrow.
A Outra (1988) – Trata-se de um drama maduro (e pouco lembrado) da fase séria do realizador. Gena Rowlands interpreta uma cinquentona que, ao mudar para um novo apartamento, tem seu cotidiano modificado ao escutar as confissões de uma jovem a seu terapeuta.
Poderosa Afrodite (1995) – Woody Allen faz o pai de um garoto adotado que descobre que a mãe biológica do menino é uma prostituta sem cultura nenhuma. O ponto positivo também vai para a atuação de Mira Sorvino, premiada com o Oscar de atriz coadjuvante.
Desconstruindo Harry (1997) – Em crise de criação, o escritor interpretado por Allen decide usar as histórias de seus amigos como tema de seus textos. Acaba, por isso, amargando um outro tipo de crise – e muito divertida.
Dirigindo no Escuro (2002) – Um ponto de partida muito original e irônico: um cineasta muito badalado no passado que, ao aceitar tocar um novo projeto, passa a sofrer de cegueira temporária.
Vicky Cristina Barcelona (2008) – A maioria acha que a virada de Allen dos anos 2000 se deu com Match Point. Eu até gosto, mas prefiro essa arguta análise dos confusos relacionamentos amorosos com Penélope Cruz roubando a cena.
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