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Vírus, máscara e isolamento. Boca a Boca, da Netflix, previu o futuro?

A história da série é ambientada numa cidade fictícia, abalada por uma doença contagiosa

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
22 jul 2020, 15h11

O uso do álcool em gel e de máscaras, além de palavras como isolamento e vírus, virou sinônimo da quarentena, desde março. Impressiona, então, a ideia “premonitória” do diretor Esmir Filho (Os Famosos e os Duendes da Morte) na série Boca a Boca, da Netflix, gravada em 2019. Não se trata, contudo, de um registro realista. O tom fantástico é adotado para mostrar como a cidade fictícia de Progresso é abalada por uma doença transmitida por meio do beijo. Após uma rave, uma jovem é internada com a boca roxa e em estado catatônico. Fran, Alex e Chico, papéis de Iza Moreira, Caio Horowicz e Michel Joelsas, amigos inseparáveis, tentam desvendar o mistério.

Criador, corroteirista e diretor de quatro dos seis episódios, Esmir aborda a incomunicabilidade entre pais e filhos em uma trama hipnotizante que também traz à tona a homofobia, a conflituosa relação entre patrões (brancos) e empregados (negros), a descoberta da sexualidade e a alteração genética.

Os três protagonistas têm lá seus problemas. Fran mora “de favor” numa casa da fazenda, que pertence ao pai de Alex. Sua mãe (a excelente Grace Passô) está doente e, por não poder trabalhar, pode ser despejada. Alex, o filho do fazendeiro, não se dá com pai, um tirano pecuarista, e se masturba vendo uma garota mascarada, que se exibe na internet. E Chico, que mudou da cidade grande para Progresso, tem um pai evangélico, mas se encanta com um peão após marcar um encontro por meio de um app.

Esmir é um diretor de talento e, sobretudo nas cenas das festas ao ar livre, demonstra um bom gosto estético. A fotografia, de Azul Serra, colabora para a produção ficar ainda mais caprichada. Alguns temas e situações não se resolvem, mas espera-se que sejam mais bem explorados numa segunda temporada.

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