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Tramas policiais? Confira dicas na Netflix e Apple TV+

Home Before Dark cobre a trajetória de uma precoce repórter investigativa

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
16 jul 2020, 11h12
Cena de Home Before Dark, com Brooklynn Prince e Jim Sturgess (Apple/Divulgação)
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Um post dedicado às pessoas que gostam de tramas policiais – sejam elas reais ou ficcionais. Gostei muito de Home Before Dark, exclusividade da Apple TV+, que traz a fabulosa atriz mirim Brooklynn Prince (de Projeto Flórida) como uma precoce repórter investigativa. Quem gosta de histórias extraídas da dura realidade, minha dica é a série Condenados pela Mídia, da Netflix. As duas valem muito a pena.

> Brooklynn Prince foi a grande revelação de Projeto Flórida (2017) e, não à toa, a pequena notável já tem uma série para chamar de sua. Produção da Apple, Home Before Dark traz Jim Sturgess no papel de Matt Lisko. Jornalista experiente, ele decidiu sair da agitada Nova York (por motivos escusos) e morar com a família em sua cidade natal, na casa que foi de seu pai, agora internado numa clínica com a doença de Alzheimer. Matt vai acompanhado da esposa (Abby Miller), da primogênita adolescente, da caçula e de Hilde (Brooklynn), sua filha preferida — e não sem motivo. A impulsiva menina tem 9 anos e é uma repórter investigativa precoce, que escreve seus artigos num blog. A misteriosa morte de uma vizinha vai levá-la a uma rede de intrigas, mentiras e segredos, e deixar a pequena cidade de Erie Harbor alvoroçada com seus furos de reportagem e insinuações perigosas. O pai, com o mesmo sangue farejador de notícias, não sabe como lidar com a garota. Ao mesmo tempo que a encoraja profissionalmente, ele teme por Hilde estar perdendo a infância. Em dez episódios, a série mistura momentos dramáticos e policiais em meio a muitas pitadas de suspense. Tem reviravoltas, surpresas e um desfecho que amarra as pontas, mas deixa brecha para uma segunda temporada. Será bem-vinda. Apple TV+.

> Em 1983, uma mulher foi estuprada num bar por um grupo de portugueses e, pela primeira vez, um julgamento foi televisionado ao vivo. Em 1984, Bernhard Goetz ficou conhecido como o “justiceiro do metrô” por atirar em quatro jovens negros num vagão de Nova York, alegando um assalto. Em 1995, um homem matou um colega porque ele havia revelado estar apaixonado por seu assassino num programa de TV sensacionalista. Estes são três dos seis chocantes casos policiais abordados na primeira temporada da relevante série Condenados pela Mídia. Embora se passem em décadas anteriores e tenham ficado célebres apenas nos Estados Unidos, as histórias fazem refletir sobre a mudança (ou não) de comportamento de uns tempos para cá. Se antes assuntos como racismo, homossexualidade e machismo eram varridos para baixo do tapete, hoje a internet e as redes sociais deram voz às minorias para expor fatos e protestos. Netflix.

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