O melhor 007 com Daniel Craig estreia amanhã
Não sei se vi todos os filmes de 007. Certamente, assisti aos protagonizados por Pierce Brosnan e Timothy Dalton, vários do Sean Connery e alguns do Roger Moore. Confesso que gosto, mas não sou grande fã da cinessérie. Daniel Craig, desde Cassino Royale (2006), vem interpretando o agente James Bond. Craig deu outra cara ao […]
Não sei se vi todos os filmes de 007. Certamente, assisti aos protagonizados por Pierce Brosnan e Timothy Dalton, vários do Sean Connery e alguns do Roger Moore. Confesso que gosto, mas não sou grande fã da cinessérie. Daniel Craig, desde Cassino Royale (2006), vem interpretando o agente James Bond. Craig deu outra cara ao personagem. Deixou-o truculento, menos refinado e muito mais musculoso.
Eu curto Cassino Royale e não gosto de Quantum of Solace (2008) – acho confuso, arrastado e tem um desfecho sem clímax. Talvez por isso, o novo 007, Operação Skyfall tenha me surpreendido de maneira positiva. Não tem um número de locações exageradas nem firulas no roteiro. Em duas horas, o diretor Sam Mendes, de Beleza Americana, conta uma história sobre como o passado de M (Judi Dench) influenciou negativamente o ex-espião interpretado por Javier Bardem, que está sensacional. Não falo mais para não tirar as surpresas da trama.
Outra boa pedida para amanhã nos cinemas é Gonzaga – De Pai pra Filho, a trajetória de Luiz Gonzaga, o cantor da mítica Asa Branca, desde os 18 anos de idade até a velhice na década de 80. O diretor Breno Silveira pega a mesma fórmula de 2 Filhos de Francisco para mostrar o lado pessoal e profissional de Gonzaga. Há ainda a conflituosa relação dele com o filho, Gonzaguinha. O filme anterior de Breno Silveira, o igualmente emocionante À Beira do Caminho, não rendeu o esperado nas bilheteiras e fechou em torno de 158 mil espectadores – a popularesca comédia Até que a Sorte nos Separe, acredite se quiser, já foi vista por 1,7 milhão de pessoas e continua em cartaz. Torço, rezo e boto fé para que Gonzaga ultrapasse a casa de 1 milhão. Só assim vou poder acreditar que o brasileiro ainda tem bom gosto e não procura só chanchadas de duplo sentido para se divertir no cinema.
A terceira e última estreia de sexta-feira é o drama holandês Movimento Browniano, um título pedante para um filme pretensioso. E tenho dito.