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Justiceiro e vingativo, dono de um cão se destaca em série da Netflix

É o Bruno! tem oito episódios de curta duração

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 Maio 2019, 16h43 - Publicado em 22 Maio 2019, 16h40
É o Bruno dá para assistir em duas horas (Divulgação/Veja SP)
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Estreou na Netflix uma série para quem gosta e defende os animais, em especial os cães. É o Bruno!  tem a duração de um longa-metragens. Como os episódios duram entre 10 e 15 minutos, em duas horas você já acabou de ver. Assisti de uma tacada só e, como já disse antes, estou gostando muito dessas séries novas da Netflix que têm capítulos curtinhos, com Special e Amizade Dolorida.

Quem está por trás do seriado é Solvan ‘Slick’ Naim que, além de criador e diretor, é o protagonista. Não conhecia o trabalho de Slick, que é famoso também como rapper. O cara é bom e seu personagem tem um estilo despojado, cara de marrento e é daqueles que não leva desaforo para casa. No papel de Malcolm, Slick, americano de origem argelina, mora no Brooklyn, em Nova York, e tem uma rotina diária. Ninguém sabe como ele sobrevive, já que não trabalha, mas o que todos percebem é o amor que o rapaz tem por Bruno, seu cachorro.

O cãozinho, que foi adotado por ele, é tratado como humano. Tanto que, no primeiro episódio, ele dá uma bronca numa senhora que quer fazer carinho em Bruno. Em contrapartida, Malcolm passa a mão no rosto da netinha dela. Ela acha ruim, é claro. Ele retruca dizendo que Bruno é seu filho, ou seja, estão quites.

Malcolm funciona como uma espécie de justiceiro das redondezas de seu bairro. Caça, por exemplo, um hipster recém-chegado ao Brooklyn que não recolhe o cocô de seu cão – aliás, o episódio tem o sugestivo nome de “Cagando e Fugindo”. Há ainda um mistério a resolver: o sequestro de cachorros da região. Malcolm é um misto de simpatia e mau humor, de justiça e vingança, de violência e doçura, de fofura e encrenca. Mas como defensor de um cão, eu nunca vi igual.

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