Filme de Alain Resnais, que morreu ontem, bateu recorde de permanência em cartaz
Fiquei sabendo da morte de Paul Walker num domingo de manhã. O mesmo ocorreu num domingo, só que à tarde, com as mortes do diretor Eduardo Coutinho e do ator Philip Seymour Hoffman. Hoje, novamente, um domingo me pegou de calças curtas com a partida do cineasta francês Alain Resnais. E que partida! Resnais morreu […]
Fiquei sabendo da morte de Paul Walker num domingo de manhã. O mesmo ocorreu num domingo, só que à tarde, com as mortes do diretor Eduardo Coutinho e do ator Philip Seymour Hoffman. Hoje, novamente, um domingo me pegou de calças curtas com a partida do cineasta francês Alain Resnais. E que partida!
Resnais morreu ontem, aos 91 anos, em Paris. São várias as obras-primas que este gênio deixou como legado, mas, vamos lá, que tal Hiroshima, Meu Amor (1959) e O Ano Passado em Marienbad (1961)? Na década de 80, Resnais contra-atacou com outros grandes trabalhos, como Meu Tio da América e A Vida É um Romance. Adoro também a dobradinha Smoking/No Smoking, de 1993.
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Amar, Beber e Cantar é o canto do cisne de Resnais, que foi apresentado no último Festival de Berlim. O diretor não compareceu à pré-estreia porque já estava com problemas de saúde. Você sabe qual o filme que mais tempo permaneceu em cartaz em São Paulo nas últimas décadas? Medos Privados em Lugares Públicos, que estreou em 2007 e resistiu até janeiro de 2012, quando o Cine Belas Artes fechou as portas. Ou seja: nem Brad Pitt ou Tom Cruise, nem aventura ou ficção científica. Os paulistanos têm uma espécie de devoção por Medos Privados e, por tabela, por seu criador.
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