Eu e o Cinema: Maria Casadevall revela seus filmes e diretores preferidos
Maria Casadevall. Não ligou o nome à pessoa? É a Patrícia, da novela Amor à Vida, aquele vulcão de sensualidade que anda ganhando a mídia com uma força avassaladora. Maria começou a carreira no teatro em São Paulo e, na TV, fez a esquecida série Lara com Z, em 2011. Amor à Vida era a […]
Maria Casadevall. Não ligou o nome à pessoa? É a Patrícia, da novela Amor à Vida, aquele vulcão de sensualidade que anda ganhando a mídia com uma força avassaladora. Maria começou a carreira no teatro em São Paulo e, na TV, fez a esquecida série Lara com Z, em 2011. Amor à Vida era a oportunidade que faltava para ela virar uma estrela. Convidei-a para estrear uma nova seção no meu blog. Eu e o Cinema pretende mostrar as lembranças e preferências dos artistas. Espero que você curta!
Lembra qual foi o primeiro filme que viu e que idade tinha? Desde criancinha, minha mãe tinha o hábito de alugar vídeos para que eu assistisse aos contos de fadas em casa. Meu preferido era A Bela Adormecida que, no final das contas, passava longas temporadas no videocassete de casa. Depois, lá pelos seis ou sete anos, me encantei pelo filme Meu Primeiro Amor (My Girl). Vi incontáveis vezes e, até hoje, me soa muito simpático e original. Porém, minha primeira experiência no cinema foi por volta dos 12 ou 13 anos quando a mãe de uma amiga de colégio nos levou até o Espaço (Itaú) de Cinema, da Rua Augusta, para ver Pão e Tulipas.
Atores ou diretores influenciaram sua carreira? Seria impossível citar todos. Chaplin como maior referência e, a partir disso, Bette Davis e o cinema da década de 40 e 50, Marlon Brando, Maria Schneider em Último Tango em Paris, Juliette Binoche em Cópia Fiel…
Qual é ou quais são seus filmes preferidos e qual o motivo. São vários. O Circo, de Charles Chaplin, por causa de duas cenas: a do teste para ingressar no elenco do circo e pelo último take, quando o Vagabundo fica sozinho na arena vazia enquanto o circo segue seu caminho. Acossado, de Jean-Luc Godard, que, para mim, é a pupila da nouvelle vague. Lavoura Arcaica, de Luiz Fernando Carvalho, que é, praticamente, mitológico e atemporal, um filme que transparece o trabalho de imersão e pesquisa de meses debruçados sobre a obra de Raduan Nassar, pelo qual passou toda a equipe. Pulp Fiction, de Quentin Tarantino, por causa do roteiro, da fotografia, de Uma Thurman e John Travolta. Cópia Fiel, de Abbas Kiarostami, porque adoro o argumento, a fotografia e Juliette Binoche. Frances Ha, de Noah Baumbach (ainda em cartaz nos cinemas), que, para mim, já é um “clássico” de 2013.
E seus diretores prediletos? Chaplin, Fellini, Almodóvar e Tarantino.
Se pudesse atuar fora do país, com quem gostaria de trabalhar? Adoraria participar das pesquisas do movimento, ainda recente, de um nicho alternativo dentro do cinema norte-americano chamado Mumblecore. Também gostaria de fazer um filme do Woody Allen ou trabalhar com o diretor Park Chan-wook, de Oldboy. A lista de atores com os quais gostaria de trabalhar não caberia aqui (risos).
E, no Brasil? Tem vontade de trabalhar com quem? Com o diretor Luiz Fernando Carvalho.
A novela já lhe rendeu convites para fazer cinema? Ainda não.
Tem algum gênero de filme preferido? Vejo de tudo e a minha estante de preferidos não é separada por gêneros.
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