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Elke era tão única que é difícil dar um rótulo à artista
Uma pessoa tão única quanto Elke Maravilha é difícil de rotular. Atriz? Cantora? Modelo? Jurada? Como Elke Maravilha será lembrada? Acredito que por tudo isso e muito mais. Elke, irreverente, irônica, exuberante, divertida, debochada, enfim, uma Maravilha com M maiscúlo. O cenário artístico perdeu uma diva, mesmo que Elke nunca tenha sido uma atriz renomada […]
Uma pessoa tão única quanto Elke Maravilha é difícil de rotular. Atriz? Cantora? Modelo? Jurada? Como Elke Maravilha será lembrada? Acredito que por tudo isso e muito mais. Elke, irreverente, irônica, exuberante, divertida, debochada, enfim, uma Maravilha com M maiscúlo.
O cenário artístico perdeu uma diva, mesmo que Elke nunca tenha sido uma atriz renomada ou uma cantora popular. Elke era Elke – e ponto final. A maioria, certamente, vai lembrar dela como jurada dos programas do Chacrinha, o “painho”, como Elke costumava chamá-lo. Eu lembro de Elke desde criança quando surgia exuberante na TV com seus penteados armados e o figurino para lá de exótico. Era uma drag queen antes de o termo cair no lugar-comum.
Como sua trajetória estava ligada com o mundo artístico, Elke costumava dar depoimentos em documentários. Entre eles, Alô, Alô, Terezinha!, sobre o Chacrinha, e Dzi Croquettes, a respeito do grupo de transformistas que abalou a ditadura na década de 70. Elke também foi Elke nas novelas Pecado Capital, Celebridade e Caminho das Índias.
O site imdb, a Bíblia dos cinéfilos, cita como o primeiro longa-metragem de Elke a comédia O Barão Otelo no Barato dos Bilhões, de 1971, sob o nome artístico de Elke Evremides. Sete anos depois, Elke já era tão única que seu nome foi parar no título de Elke Maravilha contra o Homem Atômico. Entre os filmes de renome, esteve em Xica da Silva (1976) e Pixote (1981). Também marcou presença em Zuzu Angel (2006), filme sobre a estilista homônima de quem foi amiga, e em A Suprema Felicidade, de Arnaldo Jabor.
As novas gerações, porém, devem lembrar mais da impagável Macedão, a vilã de Xuxa Requebra (1999). Elke era assim. Transitava do cult ao popularesco, de Hector Babenco a Xuxa, das pornochanchadas às cinebiografias dramáticas. Preconceito era uma palavra riscada de seu dicionário.
Em fevereiro deste ano, surgiu a oportunidade de uma entrevista com Elke, durante as filmagens de Carrossel 2. Fiquei empolgado. Iria fazer um vídeo de perguntas inusitadas, um bate-bola divertido em que costumo pegar os artistas em flagrante. Já tinha até elaborado algumas questões quando soube que o set havia sido transferido para outro lugar e, no dia da visita, Elke não filmaria. Perdi uma chance de ouro.
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