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Dicas de presente de Natal: 10 clássicos restaurados em Blu-ray

Já falei num post anterior sobre dez coleções imperdíveis que foram lançadas em Blu-ray. Desta vez, escolhi dez filmes que eu adoro e também ganharam versão em alta definição. Detalhe: todos passaram por um processo de restauração digital e ganharam cores e som como você nunca viu e ouviu antes. Para quem gosta de cinema, […]

Por Miguel Barbieri Jr.
Atualizado em 27 fev 2017, 11h43 - Publicado em 20 dez 2012, 00h08
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Já falei num post anterior sobre dez coleções imperdíveis que foram lançadas em Blu-ray. Desta vez, escolhi dez filmes que eu adoro e também ganharam versão em alta definição. Detalhe: todos passaram por um processo de restauração digital e ganharam cores e som como você nunca viu e ouviu antes. Para quem gosta de cinema, estes filmes são clássicos para colecionador algum botar defeito.

Crepúsculo dos Deuses (1950)
Um dos meus filmes preferidos de toda a história do cinema, Sunset Boulevard (seu nome original) faz uma corrosiva investida nos bastidores do cinema. Gloria Swanson, na pele de Norma Desmond, envolve-se com um roteirista desconhecido, interpretado por William Holden. O grande Billy Wilder, de Quanto Mais Quente Melhor, é o diretor. Entre os extras, há vários documentários sobre o clássico – de um perfil da protagonista à magistral trilha sonora.

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Cantando na Chuva (1952)
Considerado “o musical dos musicais”, o filme ganhou uma sensacional restauração em comemoração aos seus 60 anos. A caixa de papelão vem com uma capa de chuva, três cards e um livreto cheio de fotos e informações. O Blu-ray tem também um ótimo documentário.

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O Pecado Mora ao Lado (1955)
Não sei dizer qual o meu filme preferido de Marilyn Monroe, mas certamente esta deliciosa comédia está no meu Top 5. É aqui, por exemplo, que há a cena mais importante da carreira da loira: seu vestido branco sendo levantado pelo vento do metrô – um ícone, sem dúvida. As cores foram recuperadas e o filme ganhou um ar de novidade, embora realizado há 57 anos.

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Bonequinha de Luxo (1961)
No ano em que eu nasci, Audrey Hepburn vestia seu “pretinho básico” by Givenchy e usava o imitadíssimo colar de pérolas. Moon River tocava a todo volume nas caixas e Nova York, em bela fotografia em preto e branco, emoldurava uma história de amor impossível. O Blu-ray não para por aí e tem documentários sobre o compositor Henry Mancini, Audrey e muito mais.

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Lawrence da Árabia (1962)
O grande épico do diretor David Lean fica ainda mais deslumbrante em alta definição. As amplas tomadas do deserto feitas pelo diretor traz uma nitidez impressionante. Para ver ou rever com o coração na mão de tanta emoção.

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A Noviça Rebelde (1965)
Nunca dei muita bola para este musical, até que revi, de ponta a ponta, sua magnífica versão em Blu-ray. Quase caí para trás com a qualidade da restauração. Para ter uma noção, não é preciso ir muito longe. Logo na cena de abertura, com Julie Andrews cantando The Sound of Music, dá pra ver cada detalhe da graminha nas montanhas.

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Tubarão (1975)
Já dediquei um post sobre o Blu-ray de Tubarão, o segundo longa-metragem para o cinema de Steven Spielberg. Recomendo mais uma vez. Sua restauração está impecável e o filme continua atual com seu suspense à la Hitchcock. Amei a edição luxo em lata trazendo o filme mais um livreto de fotos.

Taxi Driver (1976)
Não tinha idade para ver Taxi Driver nos cinemas quando foi lançado e só fui conferir esta obra-prima de Martin Scorsese numa cópia pirata em DVD, antes de as videolocadoras comprarem o original. Revi em Blu-ray e fiquei pasmo com a qualidade da imagem e a impressionante remasterização da belíssima trilha sonora assinada por Bernard Herrmann, eterno parceiro de Hitchcock.

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Fanny & Alexander (1982)
Ingmar Bergman tem uma carreira de longas-metragens até mais incensados, como Morangos Silvestres e O Sétimo Selo, mas eu prefiro este delicado drama familiar, que marcou sua despedida do cinema – ele até chegou a realizar posteriormente outros filmes, mas para a TV. A trama capta a transformação na vida dos irmãos Fanny e Alexander, na Suécia do início do século XX. Além da versão para o cinema, há uma outra para a televisão, com 320 minutos, além de duas horas de extras.

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Titanic (1997)
Quando foi lançado nos cinemas, no fim da década de 90, as salas não tinham a tecnologia de hoje. O lançamento em alta definição devolve nitidez à brilhante recriação no naufrágio do Titanic. Há uma versão com vários documentários e, veja só, final alternativo. E também em 3D.

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