Deborah Secco quer interpretar Suzane von Richthofen no cinema. Entenda o motivo
Quando entrevistei Deborah Secco para conversarmos sobre o filme Boa Sorte, perguntei também a respeito da vontade e da disposição da atriz em viver no cinema a criminosa Suzane von Richthofen, mandante do assassinato de seus pais. Motivo: no fim de outubro, quando foi revelado que o diretor Fernando Grostein Andrade (de Na Quebrada) havia […]
Quando entrevistei Deborah Secco para conversarmos sobre o filme Boa Sorte, perguntei também a respeito da vontade e da disposição da atriz em viver no cinema a criminosa Suzane von Richthofen, mandante do assassinato de seus pais. Motivo: no fim de outubro, quando foi revelado que o diretor Fernando Grostein Andrade (de Na Quebrada) havia comprado os direitos do livro Richthofen – O Assassinato dos Pais de Suzane, de Roger Franchini, o nome de Deborah despontou nas redes sociais como possível intérprete.
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A estrela até deixou uma nota em sua conta no Twitter: “Vocês aqui me dizendo que eu deveria interpretar a Suzane Von Richthofen e só fico pensando o que a minha mãe diria a respeito… kkk”.
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Deborah, de uns tempos para cá, vem remando contra a maré e encarando desafios no cinema – além da soropositiva condenada à morte de Boa Sorte, ela incorporou (e muito bem) a garota de programa Bruna Surfistinha no filme homônimo. Pelo visto, ela estaria disposta a acrescentar ao currículo mais uma personagem polêmica – mas não agora.
“Depois de Boa Sorte, preciso fazer uma mulher sem rótulos. Se eu tivesse acabado de viver uma mulher normal, adoraria ser Suzane no cinema”. A atriz também explicou o motivo de querer pegar um papel que, certamente, vai gerar controvérsias. “Suzane é uma mente que eu não conheço. Ela me viraria do avesso e, para tentar entendê-la, teria de viver outra vida, conhecer outro universo mental, psicológico e emocional. É isso que me fascina como atriz”.
Questionei também se o papel não traria prejuízos à sua imagem, afinal ela estaria atuando como uma criminosa condenada também pela opinião pública. Eis a boa resposta: “Gosto de estar em histórias para que as pessoas possam julgar. Como atriz, não posso fazer um pré-julgamento de quem é bom e de quem é ruim. Ao ator, cabe a disponibilidade e a generosidade de se emprestar para viver diversos tipos de pessoas”.
Do lado do diretor, que está na fase de escrever o roteiro, a atriz que ele procura parece se encaixar no perfil profissional de Deborah. Grostein vai buscar uma intérprete com tempo e muita disposição para “entender” a mente de Suzane: “Quero tentar transpor o espectador para aquela noite (do crime) e, juntos, entendermos o que se passou. É uma história complexa”.
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