Coronavírus: cinemas pedem a Doria para fechar os cinemas. Entenda o caso
O governador de São Paulo orientou que as salas paralisem as atividades a partir desta terça (17)
Em uma reunião ontem (16), a Feneec (Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas) e o Sindicato das Empresas Cinematográficas do Estado de São Paulo decidiram pedir ao governador João Doria que assine um decreto para que os cinemas fechem no Estado de São Paulo.
No último domingo, Doria recomendou que os cinemas, assim como teatros e casas de shows do setor privado, paralisassem suas atividades por trinta dias, a partir desta terça (17). No Rio de Janeiro e em Brasília, já com as casas fechadas, houve um decreto das autoridades. Em São Paulo, orientação não significa obrigação – e é aí, justamente, que reside o problema.
Ontem, algumas salas paulistanas anunciaram a paralisação, como o Petra Belas Artes, Cinesala, Espaço Itáu Augusta, Frei Caneca e Bourbon. Grandes redes, contudo, continuaram operando normalmente.
A Feneec e o sindicato querem, então, que “o governador de São Paulo, João Doria, assuma o papel de fechar as salas de cinema de todo o Estado, na forma da lei”. As redes não podem tomar por conta própria essa decisão, já que “o fechamento das salas por iniciativa das empresas demandaria negociações com cada uma das empresas administradoras de cada shopping onde existe uma sala de cinema, o que seria penoso e lento”.
Segunda a carta, “os shoppings pertencem a diferentes grupos econômicos, com participação de investidores, fundos de previdência, fundações e outros, o que demandaria diversas instâncias de negociação, resultando num prazo para solução dos problemas que a saúde pública não tem”.
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