Conheça Jesuíta Barbosa, a revelação do cinema nacional que estrela Praia do Futuro
Você teve duas chances de conhecer Jesuíta Barbosa. Ele atuou no filme Tatuagem e foi o melhor amigo de Cauã Reymond na minissérie Amores Roubados. A terceira oportunidade de saber quem é a revelação do cinema nacional chega com o lançamento de Praia do Futuro. No novo longa-metragem de Karim Aïnouz, Jesuíta entra no terceiro […]
Você teve duas chances de conhecer Jesuíta Barbosa. Ele atuou no filme Tatuagem e foi o melhor amigo de Cauã Reymond na minissérie Amores Roubados. A terceira oportunidade de saber quem é a revelação do cinema nacional chega com o lançamento de Praia do Futuro. No novo longa-metragem de Karim Aïnouz, Jesuíta entra no terceiro capítulo da história (filmada em Berlim) e, vivendo o irmão de Wagner Moura, tem mais uma atuação notável.
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Dá para dizer que sua vida profissional se divide entre antes e depois de Tatuagem? Tudo começou na faculdade de teatro, que eu fazia em Fortaleza. Produtores de Praia do Futuro vieram tirar fotos e, em seguida, fiz o teste. Aí, sim, apareceu a oportunidade de fazer Tatuagem e, na sequência, as filmagens de Praia. Na verdade, as coisas aconteceram meio juntas.
Como se deu a preparação de Praia do Futuro, que tem até o ator alemão Clemens Schick no elenco? O primeiro encontro de todos se deu em Fortaleza, inclusive para o Clemens conhecer o lugar e sentir a atmosfera. Foram duas semanas de ensaios. Depois, fomos filmar em Berlim. Na volta, foram feitas as cenas dele e do Wagner (Moura) em Fortaleza, que eu não participo.
Foi grande a transformação na sua vida depois de dois filmes importantes e uma minissérie na Globo? Eu tenho 22 anos e ganhei maturidade. Tudo aconteceu muito cedo, mas já tive a sorte de atuar com o Irandhir Santos (em Tatuagem) e com o Wagner em trabalhos consecutivos. Isso me projetou e agora surge uma maior demanda de trabalhos. Quero ficar mais forte, mas sem deixar de lado as referências literárias e o estudo.
Depois de Amores Roubados, vem uma novela na Globo… Meu contrato com a Globo é por obra. Eu quero fazer mais filmes e voltar ao teatro. Mas, antes, tem O Rebu, a nova novela das 11 da noite, que já teve uma versão na década de 70. A história se passa em um dia só, mas não é um remake porque a história mudou. Já comecei a gravar em Buenos Aires.
O que você quer no futuro? Não fico pensando nisso. Deixo acontecer naturalmente porque estou fazendo o que eu gosto. Não me preocupo com a fama nem se vou sair em revistas. As coisas aparecem quanto menos a gente espera. Agora, estou na cola do Cacá Diegues para fazer o novo filme dele, O Grande Circo Místico.
Como foi filmar em Berlim? Para “entrar” no personagem, fui obrigado a fazer tudo sozinho, inclusive eu mesmo comprei a passagem. Chegando lá, você tem de se adaptar muito rápido senão é engolido. Sabia pouco da língua. Aprendi só o básico, como pedir comida.
Você é pernambucano, morou em Fortaleza e agora está aonde? Eu nem sei direito onde moro (risos). Tenho viajado muito, passo três meses num lugar e volto. Eu gostaria de morar em Paris durante um tempo, mas quero e preciso fixar residência. Gosto do Rio de Janeiro porque tem praia.
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