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Cinemark vira alvo de polêmica após exibição de filme pró-golpe militar

A rede americana disse desconhecer que as sessões do documentário 1964 - O Brasil Entre Armas e Livros seriam também eventos de apoio ao golpe

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 abr 2019, 16h47 - Publicado em 2 abr 2019, 15h43
 (Divulgação/Divulgação)
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A Cinemark realiza vários eventos privados por ano. São agências que alugam suas salas para exibir filmes para empresas, fazer palestras ou mostrar algum material corporativo. O evento do último domingo (31) teria transcorrido sem nenhum alarde, mas acabou causando polêmica nas redes sociais.

Tudo por causa do documentário 1964 – O Brasil entre Armas e Livros, aparentemente uma peça de propaganda da direita, com produção da Brasil Paralelo. Houve exibições no Recife, em Belo Horizonte, Curitiba e São Paulo. Segundo apurei, a sessão do Rio de Janeiro foi cancelada por problemas técnicos. Eduardo Bolsonaro foi até ao Twitter alegar censura e retuitou um post pedindo boicote à rede. Se fosse censura, o filme também não teria sido exibido nas outras cidades, certo?

A Cinemark não fez censura ao filme. O que ocorreu foi que o que era para ter sido apenas a sessão de um filme acabou virando um evento político em comemoração ao golpe militar de 1964.

Na minha apuração, a Cinemark disse desconhecer que a sessão seria também um evento de apoio ao golpe e, não à toa, ficou surpresa ao notar que também foram distribuídos no evento panfletos com outras comemorações (veja abaixo o panfleto de Belo Horizonte).

golpe64
(Divulgação/Veja SP)
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Com a enxurrada de reclamações de partidários da esquerda na internet, a rede americana soltou uma nota oficial para apaziguar os ânimos, dizendo que “é uma empresa que não se envolve com questões político-partidárias”.

Foi o que bastou para extremistas da direita contra-atacassem alegando que a Cinemark exibiu o “filme do Lula”, em referência a Lula – O Filho do Brasil, dirigido em 2009 por Fábio Barreto.

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Uma coisa não tem, absolutamente, nada a ver com a outra. 1 –  a sessão fechada do documentário 1964 – O Brasil entre Armas e Livros era para convidados e, conforme a Cinemark ressaltou, a rede desconhecia o caráter político-partidário do evento. 2 – Lula – O Filho do Brasil é uma cinebiografia que foi lançada comercialmente em várias praças.

Se a Cinemark for lançar Marighella, a cinebiografia do guerrilheiro assassinado durante a ditadura militar, também será uma estreia comercial. Ou seja: democraticamente, vai comprar o ingresso quem quiser ver o filme. Quem não quiser, entre na sessão de alguma aventura de super-herói.

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