Gostei muito do documentário Eu Sou Carlos Imperial, dirigido pela dupla Renato Terra e Ricardo Calil, sobre a figura mítica do “rei da pilantragem”. Imperial, que morreu em 1992, deixou uma série de desafetos, sobretudo por causa de sua língua afiada – ele era craque em inventar mentiras que a imprensa comprava como verdade.
Bons e reveladores depoimentos estão no filme. Eduardo Araújo, Roberto Carlos e Erasmo Carlos são algumas das personalidades que os cineastas entrevistaram. Duas pessoas, porém, me chamaram a atenção porque, além de bastante envelhecidos, fazia tempo que não os via na mídia.

Pedrinho Aguinaga, por exemplo, foi considerado o homem mais bonito do Brasil. Isso lá nos início dos anos 70 quando o moço participou de um concurso de beleza no programa de Flávio Cavalcanti. Pedrinho, que teve um filho com Monique Evans, ficou marcado, sobretudo, pela propaganda de um cigarro daquela época: “Chanceller, o Fino que Satisfaz”, era o slogan.

Pedrinho, de 65 anos, fala sobre Carlos Imperial, que o colocou no papel dele mesmo na comédia Banana Mecânica (uma hilariante sequência foi incluída no documentário).
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Pedrinho Aguinaga dá depoimento em Eu Sou Carlos Imperial
Outra figura emblemática foi Dudu França, uma revelação de Carlos Imperial, que fez de Dudu um representante da “geração saúde”. O cantor estourou nas rádios, em 1978, com a música Grilo na Cuca, que foi parar na trilha sonora da novela Marron Glacê. Hoje, Dudu ainda faz shows misturando canções do passado a músicas evangélicas.
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Dudu França virou evangélico e, em seus shows, canta músicas gospel
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