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Táxi-helicóptero estreia em São Paulo com voos a partir de R$ 3 500

Criada por grupo português, plataforma de luxo começa a operar com duas aeronaves em trajetos para Guarulhos e Fazenda Boa Vista

Por Humberto Abdo
Atualizado em 3 ago 2023, 14h46 - Publicado em 3 ago 2023, 14h00
Foto exibe helicóptero sobrevoando área repleta de prédios e avenidas.
Plataforma Revo: voos de helicóptero a partir de 3 500 reais. (Divulgação/Divulgação)
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Para quem tem pressa (e dinheiro), o trânsito paulistano não será mais um problema. Com voos de helicóptero por 3 500 reais para Guarulhos e 5 000 reais para a Fazenda Boa Vista, a 100km da capital, a nova plataforma Revo estreia nesta quinta (3) em São Paulo e terá trajetos agendados com apenas 24 horas de antecedência.

“Na maioria das cidades é possível prever o trânsito. Em São Paulo não tem como”, pontua o CEO João Welsh ao explicar a decisão de lançar o serviço primeiro no Brasil. Com sede em Lisboa, a marca faz parte do grupo português OHI, que investiu cerca de 5 milhões de dólares (25 milhões de reais) para dar início ao projeto. “Com planos de expandir para mais quatro ou cinco cidades brasileiras nos próximos anos”, adianta.

Pela alta concentração de milionários e bilionários, por enquanto a Faria Lima será o ponto de partida para as viagens, compradas pelo site ou pelo aplicativo disponível para o sistema iOS (a versão para Android deve ser lançada até o fim do ano, mas boa parte do público-alvo, com alto poder aquisitivo, costuma ter um iPhone no bolso).

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Além de horários fixos para ida e volta nesses dois destinos, os clientes podem escolher viagens privadas. Elas custam mais caro, pois nesse caso paga-se o valor completo da aeronave, que pode variar de 20 000 reais (para o aeroporto de Guarulhos) a 35 000 reais (para a Fazenda Boa Vista). Em todas as opções, os valores incluem serviço de concierge, carros e motoristas para deslocamento terrestre e transporte de bagagens.

“Ainda vamos estudar mais rotas, mas o transporte entre São Paulo e Boa Vista é uma tendência que notamos desde a pandemia, quando muitos se mudaram para o interior“, diz. Em Porto Feliz, a região é conhecida pelos condomínios de luxo frequentados por executivos e famílias milionárias.

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O app funciona por meio de inteligência artificial, que coordena os agendamentos e ajuda a traçar os melhores horários e rotas. O sistema tem parceria com a incorporadora JHSF e está integrado à plataforma JHSF ID, que dá condições especiais aos membros, como descontos em voos e pontos acumulados.

São Paulo do alto

Em viagem concedida à imprensa, a VEJA São Paulo participou de dois voos diurnos. No topo do prédio que abriga o Sky Hall Terrace Bar, na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, funcionários da Revo conduzem o passageiro até o último andar, onde foram instalados dois pequenos lounges com sofás, cafeteira e frigobar abastecido com cerveja, sucos, refrigerantes e água.

Protetores auriculares ficam em uma cestinha para quem quiser proteger os ouvidos antes de subir até o heliponto. Em breve, a marca também planeja abrir outro ponto de partida no bairro Cidade Jardim.

Para a reportagem, o destino foi o Hotel Fasano Boa Vista. De carro, o caminho levaria cerca de duas horas. Por táxi aéreo, só levou 28 minutos. Da Faria Lima até Guarulhos, a corrida de carro levaria pelo menos uma hora (para quem tiver sorte com o engarrafamento) e com o helicóptero é feita em oito minutos.

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Com a vibração das hélices, o helicóptero treme, mas quase não balança. Mesmo para quem tem medo de altura, a alternativa promete ser menos estressante (e mais emocionante) que um voo em avião comercial.

Dentro da aeronave, os passageiros se comunicam por headsets com controle para regular o volume da voz. Com oito assentos, a companhia usa o modelo bimotor Airbus H135, comandado por dois pilotos. Cada um deles custa em média 17 milhões de dólares.

Tanto na ida como na volta, o dia ensolarado favoreceu a vista privilegiada da cidade, que fica mais nítida depois do trecho que corta a tradicional camada de poluição paulistana.

A Revo é uma empresa irmã da Omni Táxi Aéreo, dona de 90 aeronaves distribuídas pela América Latina e com 60% da frota atualmente utilizada pela Petrobras. Por enquanto, planeja fazer quarenta voos semanais, cerca de trinta para Guarulhos e dez reservados para a fazenda, aos fins de semana. Em cinco anos, espera completar a marca de 90 000 passageiros e operar com doze aeronaves em São Paulo — por enquanto, são duas.

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