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Socialite Roberta Luchsinger se diz alvo de preconceito da elite

Filiada do PCdoB, ela fará festa de aniversário para a filha de 6 anos na Brasilândia

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 ago 2017, 19h19 - Publicado em 18 ago 2017, 18h48
Roberta ex-Protogenes
Roberta, que quer doar dinheiro para Lula: "a sociedade é preconceituosa"  (Fernando Moraes/Veja SP)
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Conhecida como herdeira de um acionista do banco Credit Suisse, Roberta Luchsinger virou assunto nacional ao declarar o interesse em doar 500 000 reais para Lula – esse valor deve dobrar, segundo estimativa da própria. Foi descoberto que ela, ex-passista da Vai-Vai e ex-obesa, é alvo de dois processos: um por não pagar o condomínio do prédio de luxo onde mora em Higienópolis, um total de 232 000 reais (o imóvel fica a poucos metros da residência de Fernando Henrique Cardoso) e outro por não ter quitado prestações de uma fabricante de móveis de luxo, no valor de 64 000 reais. Roberta não nega e diz que pagará tudo quando seus advogados chegarem ao preço justo.

Enquanto lida com o exposição de sua vida pessoal e financeira, a ex-mulher do ex-deputado Protógenes Queiroz está a voltas com duas festas. Dará um jantar na noite de sexta (18) para seus colegas de partido, o PCdoB, e organizará o aniversário da filha Guilhermina, que fará 6 anos, na Brasilândia, uma das áreas mais carentes de São Paulo. Ela manda fazer um bolo enorme para dividir com as crianças carentes.

A assessoria de imprensa do Credit Suisse afirma que Peter Luchsinger, avó de Roberta, não é herdeiro nem nunca trabalhou na corporação. A instituição financeira foi fundada em 1856 por Alfred Escher, que teve duas filhas (estas não deixaram herdeiros). A assessoria não sabe dizer se Peter teve ações da empresa. Roberta diz que, sim, seu avô teve muitas ações no Credit Suisse.

+ Roberta Luchsinger: “Cansei de ser chifrada”

A senhora se sente perseguido desde que anunciou a doação para o Lula?
Me sinto sim, mas é próprio da realidade das redes sociais. Tudo fica mais agressivo. Mas vou aguardar mais alguns dias antes de ser definitiva sobre o assunto. O fato é que estou no foco das atenções e compreendo que a mídia esteja interessada na minha vida. A única coisa que me incomoda são as inverdades e falsas polêmicas que estão sendo criadas.

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As pessoas na rua ou no seu prédio viraram a cara? Há algo nesse sentido de hostilidade?
As manifestações de apoio são imensamente maiores. Eu sabia que ao declarar apoio ao Lula haveria uma reação mais forte da elite, que jamais aceitou o fato de um governo priorizar o combate à miséria.

Caso fosse hostilizada, o que falaria?
Eu aceito com tranquilidade que as pessoas discordem de mim, desde que a linha do respeito jamais seja ultrapassada. Independente de alguns ataques, vou continuar defendendo as minhas ideias onde estiver. Quero fazer a minha parte na tentativa de fazer o Brasil retomar o crescimento, gerar emprego e melhorar a renda das classes menos favorecidas. Se para isso for necessário enfrentar hostilidades, enfrentaremos.

É verdade que pretende aumentar a doação para 1 milhão?
Sim. Irei doar objetos pessoais para que possamos apoiar o Presidente Lula em sua luta pelo país. Aliás, está virando um movimento no qual muitas pessoas estão me procurando para participar. Tomou uma proporção gigantesca.

Você atrasou sue confinando desde 2014 por qual razão? Pretende quitar quando? Há mesmo a dívida com a loja de móveis?
Ambas questões estão sendo gerenciadas pelos meus advogados. O que for para ser quitado, se de direito for, será quitado. Não há motivos para esse estardalhaço que estão fazendo.

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Existe preconceito no Brasil por uma mulher nascida em família rica e ter vertentes políticas de esquerda?
Evidente que existe. No Brasil existe racismo, machismo e homofobia, mas nada é mais devastador que o ódio. É fundamental que a gente combata todas as formas de preconceito e opressão. O preço não é baixo, mas é este o caminho.

Vai se candidatar a algum cargo nas próximas eleições?
A política precisa de uma grande renovação. O impeachment de Dilma Rousseff e o arquivamento do processo contra o Michel Temer escancararam a necessidade de acabar com os superpoderes. Ainda estou vendo qual será a melhor forma de contribuir com um novo projeto de desenvolvimento econômico e social para o país. Se as pessoas que estão comigo acharem que a melhor forma é ser candidata, então serei candidata.

Hoje, você trabalha com algo?
Trabalho com desenvolvimento dos meus projetos sociais. Hoje farei um um jantar para amigos do PCdoB que gosto e admiro. Pessoas ímpares, que fizeram parte da construção do desenvolvimento social desse país.

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