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Promotor quer pedir prisão de cunhado de Ana Hickmann

Gustavo Correa, conhecido como Guto, diz estar tranquilo: "confio na Justiça"

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 dez 2017, 17h33 - Publicado em 18 dez 2017, 17h22
Gustavo Corrêa e Giovana Oliveira: parceria profissional com a cunha, Ana Hickmann
Gustavo Correa e Giovana Oliveira: desdobramentos de um caso que chocou o Brasil (Reprodução/Instagram/Veja SP)
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Na manhã desta segunda (18), deu-se um novo capítulo a respeito de um ataque que chocou o país. O promotor de Justiça Francisco Santiago afirmou a intenção de pedir pena de seis a vinte anos de prisão para Gustavo Correa, conhecido como Guto, cunhado da apresentadora Ana Hickmann e marido da jornalista Giovana Oliveira. Correa esteve em Belo Horizonte para uma audiência sobre a morte de Rodrigo Augusto de Pádua. Em 21 maio de 2016, Pádua viajou de Juiz de Fora, onde morava, para a capital mineira com uma arma calibre 38 carregada com cinco balas. Ele orquestrou assassinar a apresentadora Ana Hickmann, que outrora idolatrava. Dentro de um hotel no bairro da capital mineira, Pádua interceptou e obrigou Guto a mostrar o quarto onde estavam Ana e Giovana. Lá dentro, ele fez o primeiro disparo que atingiu Giovana. A bala entrou pelo braço esquerdo,  atravessou o abdome até chegar à perna, explodindo na artéria femural.

Ao notar que Pádua havia tirado o dedo do gatilho, Guto avançou sobre ele e gritou para as mulheres “que fugissem”. Na suíte, ele e Rodrigo passaram a lutar no chão. Atracados um no outro, seguravam juntos o cano do revólver, disputando o gatilho. No embate, um tiro atingiu a parede. Guto, mais forte que Pádua, disse à polícia que conseguiu apontar a arma para a cabeça do adversário e acertou dois tiros em sua nuca. Pádua morreu na hora.

Próximos Passos
O Ministério Público e o assistente de acusação vão apresentar as alegações finais, o mesmo ocorrerá com a defesa de Guto. Caso o promotor mantenha a palavra de pedir a condenação de até 20 anos, a juíza Âmalin Aziz Sant’ana pode entender que tratou-se de legítima defesa (e acabar com o caso) ou mandar Guto para júri popular. “Isso deve acontecer em março de 2018”, diz o advogado Fernando José da Costa. Em ambos os casos, cabe recursos. VEJA SÃO PAULO CONVERSOU COM GUTO: 

Ficou surpreso com a indicação do promotor em pedir a sua prisão?

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Eu prestei um depoimento muito elucidativo, tanto que o promotor não fez nenhuma pergunta. O meu caso era ‘matar ou morrer’. Eu apenas me defendi, matei para não morrer.

Tem recebido mensagens de apoio?
Sim. O sujeito atirou na cabeça da minha cunhada, não pegou por sorte e atirou gravemente na minha mulher. Eu atirei com a arma do agressor, que havia premeditado cometer um crime. Acho estranho a promotoria não ter pedido a reconstituição do crime, algo comum nessas situações, como nos casos de de Suzane Von Richthofen e do Maníaco do Parque (Francisco de Assis Pereira). Mas eu confio na Justiça.

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O senhor sempre recorda do caso?
Eu vivo a minha vida, mas não tem como esquecer. Não é algo vá passar, não fiz nada para merecer essa situação. Confio que as coisas terminarão bem. Minha consciência está tranquila.

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