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Peladona de Congonhas queima o sutiã em protesto e diz: “sofri por ser gostosa”

Um protesto diferente chamou a atenção hoje, no centro da cidade. A modelo Jéssica Lopes, mais conhecida como a “peladona de Congonhas”, ficou apenas de lingerie e queimou um sutiã em frente a Secretaria Estadual de Educação, na Praça da República. Motivo: mesmo formada em matemática, não consegue emprego como professora. Segundo ela, a discriminação […]

Por Ricky Hiraoka
Atualizado em 26 fev 2017, 22h24 - Publicado em 26 mar 2014, 20h54
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Jéssica Lopes, a Peladona de Congonhas: protesto de lingerie (Foto: Reprodução Facebook)

Um protesto diferente chamou a atenção hoje, no centro da cidade. A modelo Jéssica Lopes, mais conhecida como a “peladona de Congonhas”, ficou apenas de lingerie e queimou um sutiã em frente a Secretaria Estadual de Educação, na Praça da República. Motivo: mesmo formada em matemática, não consegue emprego como professora. Segundo ela, a discriminação ocorre por ser bonita. Jéssica falou ao blog.

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Por que decidiu protestar em frente à Secretaria de Educação de São Paulo, se você teve problemas no Rio Grande do Sul?

Na verdade, não lembrei que a secretaria era estadual e só atuava em São Paulo. Não ia até o Rio Grande do Sul fazer o protesto, né? Foi um protesto geral contra a situação da educação. Pensei em queimar meu diploma, mas achei que ia ficar feio. Aí, queimei o sutiã, que é um símbolo da luta da mulher por seus direitos.

Chegou a procurar escolas paulistanas para trabalhar?

Até pensei em mandar uns currículos para escolas daqui, mas, depois do que aconteceu em Porto Alegre, decidi virar a página e ser apresentadora de TV.

O que aconteceu em Porto Alegre?

Sofri por ser gostosa, por não estar dentro dos padrões de professora. Não uso roupas largas porque não combinam comigo. As colegas de profissão insinuavam que só tinha sido contratada por minha aparência. Que culpa eu tenho de ser bonita e elas, velhas? Não fui contratada por meus peitos com 245 mililitros de silicone. Era tão preparada e qualificada quanto as outras. Elas queriam que eu fosse um bumbum rebolante e não uma cabeça pensante.

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Sofria muito assédio?

À noite, dava aula para alunos maiores de 18 anos. Os meninos sentavam na frente e pediam explicação o tempo todo só para me ver mais de perto. Uma vez, descobriram meu telefone e ligaram dizendo que eu era “a professora gostosa” ou falavam que pensavam em mim na hora h… Um horror! Mandei muita gente para a sala do diretor.  Fiquei deprimida e desenvolvi síndrome do pânico.

Se foi assim tão traumático, por que decidiu voltar a dar aulas?

Sofri acidente de carro no meio do ano passado. Fiquei com o rosto roxo, me afastei da mídia e repensei minha vida. Meu filho mora em Porto Alegre e achei que poderia ficar mais próxima dele. Distribui currículos, mas não sabia que tinha virado um meme com a “peladona de Congonhas”.  Só tive respostas negativas. Falaram que eu era modelo e não poderia mais ser professora. Diziam que eu tinha exposto muito minha imagem.

Você disse que se se decepcionou com a educação. E com o mundo da fama?

Fui muito bem recebida. Surgi no Rodrigo Faro, depois gravei um reality show no Multishow. Ano passado, fui repórter do Miss Bumbum. Hoje, ganhei um espaço para ser apresentadora num programa on-line. Entrei como rosto bonitinho, mas provei que tenho conteúdo.

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Fale sobre sua faceta intelectual…

Diariamente, leio os jornais on-line. Sinto a necessidade de buscar mais conhecimento. Também leio muitos livros de autoajuda, como Quem Pensa, Enriquece e O Que Realmente Importa, faço aulas de inglês por Skype e quero estudar teatro com o Wolf Maya.

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