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Terraço Paulistano

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Padre troca de lugar banco de madeira que atraía pedintes na praça da igreja dos Jardins

Entre a vizinhança da Nossa Senhora do Brasil, circulou a história de que eles incomodavam parte dos fiéis; pároco diz que mobília tirava foco de cruz

Por Humberto Abdo
Atualizado em 4 dez 2020, 09h18 - Publicado em 4 dez 2020, 06h00
Igreja Nossa Senhora do Brasil. (Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo/Veja SP)
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No Jardim América, um banco de madeira assinado por Hugo França abalou a fé da elite paulistana na região da Praça Adolpho Bloch. Entre moradores e frequentadores da Igreja Nossa Senhora do Brasil circulou a história de que a peça foi transferida para outra área do gramado por atrair pedintes, que usavam o banco e incomodavam parte dos fiéis. A mudança foi feita a pedido do padre Michelino Roberto — segundo ele, o local original conta com “bonita cruz” e a nova mobília tiraria o foco sobre ela. “E não são moradores de rua, mas crianças que vendem balas no semáforo (e que usam o banco)”, explica. “É exploração infantil. Já denunciamos, mas isso é fruto da pobreza. Os moradores de rua aumentaram na pandemia, mas estão na Sé, que hoje parece um campo de refugiados.”

Em nota, a prefeitura disse que só soube do caso após o contato da Vejinha e encaminhou um pedido ao Conselho Tutelar. O perímetro da praça é monitorado pelo SEAS Pinheiros e, desde o mês de julho, três famílias foram abordadas na região e orientadas sobre os riscos e consequências do trabalho infantil.

Banco Hugo França (Hugo França-Divulgação) (2)
Designer Hugo França reaproveita resíduos florestais para a produção de esculturas mobiliárias; banco na Adolph Bloch foi pago por moradores do bairro. (Hugo França/Divulgação)
Padre Michelino (Reprodução)
Padre Michelino Roberto, responsável pela Igreja Nossa Senhora do Brasil. (Reprodução/Reprodução)

Publicado em VEJA São Paulo de 9 de dezembro de 2020, edição nº 2716.

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