Médica aproveitou auge das lives para investir na carreira de cantora
Aos 56 anos, a anestesista Rosa Avilla gravou seu primeiro álbum, com repertório de canções italianas, e se apresenta para os vizinhos em Moema
Na varanda de casa, Rosa Avilla encontrou um respiro para a rotina de médica anestesista, profissão que exerce desde os anos 1990. Aos 56 anos, a paulistana aproveitou o auge das lives musicais da pandemia para gravar seu primeiro álbum, com repertório de canções italianas, e se apresentar para os vizinhos em Moema. “Mas a música veio primeiro para mim. Eu cantava desde os 9 anos na igreja e cheguei a participar de um programa de TV”, relembra.
Sem incentivo da família para a carreira artística, Rosa apostou na faculdade de medicina e retomou o talento musical na mesma época em que europeus viralizaram nas redes sociais ao cantar na janela durante o isolamento. “O povo italiano é muito musical. Quando minha família se reúne, todos se põem a cantar. Meu pai, que era napolitano, passava o dia todo cantarolando em casa.” Como anestesista, Rosa atende a vários hospitais da capital e mantém as lives no terraço ao lado do maestro David Pasqua. “Decidi me dar essa chance e comecei a fazer shows, gravar clipes e ganhar alguns fãs… Meus pacientes me encontram nas redes e adoram!”
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Publicado em VEJA São Paulo de 28 de abril de 2021, edição nº 2735