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Notas exclusivas sobre artistas, políticos, atletas, modelos, empresários e pessoas de outras áreas que são destaque na cidade. Por Humberto Abdo.
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Maurício Hirata, o médico que saiu de um puxadinho na Praça da Árvore e montou clínica com heliponto na Vila Olímpia

O endocrinologista atende empresários e artistas e destaca a importância da comunicação na profissão

Por Humberto Abdo
30 abr 2021, 06h00
Duas imagens unidas por linha branca vertical. À esquerda vitrine da loja La Guapa Empanadas em shopping. À esquerda a chef Paola Carosella da cintura para cima usando blusa azul marinho de manga comprida.
Check-up chique: Maurício Hirata atende artistas e alta classe paulistana  (Arquivo pessoal/Divulgação)
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Médico de banqueiros e empresários, Maurício Hirata, 59, pode se dar ao luxo de dizer que está mais seguro dentro do consultório do que na própria casa. Na Vila Olímpia, sua clínica recebeu ar-condicionado à base de água, que aumenta o fluxo de ar do local, além de outras tecnologias que atraem artistas e a classe alta paulistana — cujos nomes o doutor se recusa a revelar. “Tem paciente que vem de bicicleta, não é só elite”, rebate.

Filho de funcionários públicos e endocrinologista desde os anos 1990, Hirata começou a carreira na Praça da Árvore. “Era um puxadinho, agora tenho heliponto e gente que vem até de Manaus.” No endereço atual, o atendimento inclui exames para prevenir doenças, tratar distúrbios do sono e avaliar o metabolismo. “Se você só quer emagrecer, nem venha à minha clínica, está cheio de médico que faz isso.”

Mais que equipamentos de última geração, ele ressalta o valor de saber se comunicar. “Ter morado em Santos para cursar a faculdade me fez aprender a interagir, até então eu era travado. E não adianta ser o melhor se você não sabe interpretar as pessoas”, acredita. “Hoje vejo pacientes escolhendo médico pelo Instagram e não sei se compram seguidores, mas ser bonitinho e fazer malabarismos não significa ser bom.”

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Publicado em VEJA São Paulo de 05 de maio de 2021, edição nº 2736

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