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Notas exclusivas sobre artistas, políticos, atletas, modelos, empresários e pessoas que são destaque na cidade. Por Humberto Abdo (humberto.abdo@abril.com.br).

Livraria Francesa se muda do Centro após mais de 70 anos

Proprietária conta que os clientes deixaram de frequentar a região após a pandemia e funcionária relembra visita de Michel Foucault na antiga loja

Por Humberto Abdo
15 jan 2021, 06h00
Silvia Monteil, da Livraria Francesa, posa de pé com livro aberto na mão e prateleiras repletas de livros franceses ao redor.
Silvia Monteil, neta do fundador da Livraria Francesa e atual diretora do local, que acaba de se mudar para local menor em Moema. (Rogério Pallatta/Veja SP)
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Após mais de 70 anos no Centro, a Livraria Francesa acaba de se mudar para um espaço menor, em Moema. “Muita coisa fechou na região, os moradores de rua aumentaram e os clientes se incomodavam, não queriam mais frequentar”, justifica Silvia Monteil, 54, neta do fundador e dona do local. Ao transferir o catálogo de 80 000 livros, Silvia relembrou a infância vivida entre as prateleiras de madeira maciça e os títulos em francês comprados em Paris e trazidos de navio. “Quando eu era pequena, ficava no mezanino da seção infantil lendo Tintim e meu irmão, Asterix. Cheguei a ver clientes emocionados ao nos visitar, dizendo que frequentaram a livraria com seus pais.”

Imagem aberta exibe as prateleiras da antiga loja da Livraria Francesa no Centro, com escada no fundo e balcão à direita.
Registro da Livraria Francesa no antigo espaço do Centro: prateleiras de madeira maciça e livros organizados em 400 metros quadrados. (Divulgação/Divulgação)

Daisy M. Kobuchi, 66, funcionária há mais de 40 anos, hoje é aposentada e colaboradora voluntária. “Quando fui demitida porque a livraria passava por tempos difíceis, decidi ficar para ajudar”, conta. Entre as muitas memórias na loja da Barão de Itapetininga, uma das mais marcantes foi a visita do filósofo francês Michel Foucault. “Foi aquele auê, todos alvoroçados e ele, vestindo gola alta rolê, era daquele jeitinho que a gente via na capa dos livros.”

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Letreiro em neon decorava passagem no antigo espaço da Livraria Francesa. (Divulgação/Divulgação)

Publicado em VEJA São Paulo de 20 de janeiro de 2021, edição nº 2721.

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