Jessica Close é a primeira porta-estandarte trans em 22 anos do “Banga”
"Sei que marcas têm escalado trans para se autopromover. Mas é muito bom, sabia?", acredita a nova musa do bloco
Filha de Oxum, deusa das águas doces, Jessica Close, 25, precisou pedir permissão ao seu pai de santo para interpretar a “rival” Iansã, rainha da tempestade, como porta-estandarte do bloco Bangalafumenga, que sai neste sábado (15), a partir das 13h, na Avenida Brigadeiro Faria Lima.
Em 22 anos de desfiles do “Banga” nas ruas do Rio e na capital, será a primeira mulher trans no cargo. “Sei que marcas têm escalado trans para se autopromover. Mas é muito bom, sabia? Na verdade, é ótimo ter reconhecimento e destaque, principalmente no país que mais nos mata”, defende. Ela também tem uma opinião controversa sobre a violência: “Nada justifica, mas alguns LGBTs gostam de provocar brigas e depois ficam na autopiedade. A tolerância deveria ser de ambos os lados”.