Isabella Fiorentino: os trigêmeos chegaram mais cedo

Nasceram no dia 1º, com apenas 28 semanas de gestação, os trigêmeos da apresentadora Isabella Fiorentino e do empresário Stefano Hawilla. Desde então, o telefone dela não parou, com gente em busca de notícias dos bebês. Ela conta a seguir, em primeira mão:

Isabella: “Chorei por dois dias seguidos”

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Vejinha.com — Os bebês nasceram prematuros demais?
Isabella Fiorentino — O previsto era que o parto acontecesse aos oito meses de gravidez. Sempre soube que eles seriam prematuros, mas não esperava que fossem tanto. Estava entrando no oitavo mês de gestação. Como já sabia dos riscos, tomei remédio pra maturar os pulmõezinhos deles. Se fosse de surpresa, não estariam tão bem.

Vejinha.com — Aconteceu algo que adiantou o parto?
Isabella Fiorentino — O médico me internou por precaução, por ser uma gravidez de alto risco. Todos os exames indicavam que a gente conseguiria deixar as crianças lá dentro por pelo menos mais um mês, mas durou só uma semana. A bolsa do Bernardo, que era o que estava mais embaixo, estourou na madrugada de segunda. Meu útero estava do tamanho de uma gestação de nove meses.

Vejinha.com — Eles demoraram para nascer?
Isabella Fiorentino — Não, foi súper rápido. Bernardo nasceu às 6h17. Lorenzo, às 6h18, e Nicholas, às 6h19. Por causa da anestesia e do esforço do parto, não vi muita coisa. Lembro apenas de uma cabecinha pretinha indo embora. Eles foram direto para a UTI e só pude conhecê-los doze horas mais tarde. Senti um amor gigantesco, mas também um desespero de ver meus piticos e não poder pegá-los no colo. Só me deixaram fazer isso quatro dias depois.

Vejinha.com — Eles nasceram com que peso?

Isabella Fiorentino — Não quero divulgar isso. Mas posso dizer que estão engordando bem, graças a Deus. Nasceram compridos para apenas 28 semanas: 37 centímetros.

Vejinha.com — Consegue distinguir um do outro?
Isabella Fiorentino — Só pela incubadora, pois eles são tão pequenos que ainda não dá para colocar a pulseirinha de identificação. O Nicholas era o menorzinho, mas agora os três são bem iguaizinhos. Tiro foto e não consigo saber quem é quem. Não sei como vou fazer com o álbum.

Vejinha.com — Está amamentando?
Isabella Fiorentino — “Eles não sabem mamar ainda. Uma sonda joga leite direto no estômago. Começamos com 1 mililitro para cada um, de três em três horas. Agora, são 9 mililitros.

Vejinha.com — Em algum momento temeu que algum deles pudesse não sobreviver?
Isabella Fiorentino — Não. Estava confiante por saber que estava em boas mãos, por ter certeza de que havíamos feito tudo para garantir a saúde deles. Mas fiquei triste e preocupada por eles nascerem tão antes. Sabe quando você se esforça ao máximo para que uma coisa dê certo?

Vejinha.com — Qual foi o pior momento para você?
Isabella Fiorentino — Ficar sem eles. Tive alta no dia 5 e o mais difícil foi chegar em casa sem meus bebês. Chorei dois dias seguidos por não tê-los no colo e veio uma saudade que eu não tinha me dado conta de que sentiria: deles se mexendo na minha barriga.

Vejinha.com — Como tem sido sua rotina?
Isabella Fiorentino — Passo o máximo de tempo possível com os bebês. Eles devem ter alta até outubro, talvez antes, mas não todos ao mesmo tempo. Provavelmente terei de cuidar de um em casa e dos outros dois no hospital ou de dois em casa e um hospital. Mas estamos muito felizes pois as perspectivas são muito animadoras. Cada dia é uma vitória.

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