Em turno de doze horas, bombeira é uma das heroínas de desabamento
Maria Devanir de Brito Velloso se mostra uma das trinta mulheres que trabalham no resgate às vítimas Largo do Paissandu
Dos mais de 200 bombeiros que passaram pelo trabalho de resgate às vítimas do desabamento no Largo do Paissandu, aproximadamente trinta são mulheres. Maria Devanir de Brito Velloso, de 47 anos (27 deles na instituição), é apontada pela corporação como uma dessas heroínas.
Em turnos de doze horas, ela encara um trabalho braçal nos escombros. “Por ser mulher, não posso ser mais fraca e virar um ‘peso’. Por isso faço o mesmo esforço físico de meus colegas”, diz. “Apesar do cenário adverso, tenho esperança de encontrar alguém com vida”, afirma.