Fernanda Souza: “Na minha peça, vou contar coisas que nunca revelei em entrevistas”
Famosa desde criança, a paulistana Fernanda Souza, de 29 anos, decidiu revisitar seus 25 anos de carreira na comédia Meu Passado Não Me Condena, que entra em cartaz no próximo dia 03 em São Caetano do Sul e, em seguida, viaja pelo Brasil. Escrita em parceria com Leo Fuchs, ela contará em 60 minutos como […]
Famosa desde criança, a paulistana Fernanda Souza, de 29 anos, decidiu revisitar seus 25 anos de carreira na comédia Meu Passado Não Me Condena, que entra em cartaz no próximo dia 03 em São Caetano do Sul e, em seguida, viaja pelo Brasil. Escrita em parceria com Leo Fuchs, ela contará em 60 minutos como se tornou atriz, sobre os bastidores de Chiquititas, novela que a tornou nacionalmente famosa, de sua carreira na Globo e do namoro com o cantor Thiaguinho. “Está sendo terapêutico relembrar o passado”, diz. Na entrevista abaixo, Fernanda dá mais detalhes sobre o projeto.
Qual sua primeira memória como atriz?
Aos três anos, fui gravar uma propaganda do Biotônico Fontoura e, em vez de fazer um expressão de “que delícia!”, eu chorei. Resultado: perdi o papel. Lembro também que de quatro para cinco anos, liguei para meu pai dizendo que queria fazer comercial de TV.
Você enfrentou muitos perrengues?
Quando era criança e ia fazer os testes, eu passava debaixo da catraca dos ônibus e do metrô para economizar (risos). Não passei por nenhum momento dramático. Acho que o pior período foi quando não renovei com a Globo depois de quatro anos contratada da emissora. Fui fazer teatro e foi complicado ficar sem salário fixo. Isso mostra que vida de ator não é só glamour. Nessa época, rezei muito e pedi uma oportunidade. Aí, me ofereceram a Mirna, de Alma Gêmea. Essa novela mudou minha vida. Ali, tive o primeiro contato com comédia.
Quais situações engraçadas você conta na peça?
No dia do teste para Chiquititas, descobri que a novela seria gravada na Argentina. Nessa hora, quis ir embora, mas minha mãe não deixou. Falo também de como era gravar com a pata em Alma Gêmea. Eu andava com ela para todos os lados e ela nunca me sujou, acredita? Eu brincava dizendo que a pata era meu poodle.
Você fala sobre vida pessoal?
Vou contar na peça coisas que nunca revelei em entrevistas. Eu falo, por exemplo, sobre meu namoro com o Thiago. Até hoje, só fiz um editorial de moda com ele para uma revista, mas nunca detalhei nossa vida íntima. Vou contar como nos conhecemos, o que aconteceu na primeira noite que saímos, onde jantamos. No palco, me sinto à vontade para falar da minha história, pois não há risco de editarem nada.
Falando em Thiaguinho, semana passada, ele foi internado…
Graças a Deus, está tudo bem. Todo mundo levou um susto. Ele está ótimo!