Empresária acusa novo sócio da Daslu de dar calote
Criada em 1958 como um símbolo de luxo e sofisticação, a butique Daslu teve 52% de suas ações vendidas por 11 milhões de reais há duas semanas. Pois pouco depois de assumir suas funções à frente da empresa, um dos novos compradores teve o nome revelado por razão menos lisonjeira que o feito nos negócios. O empresário e DJ baiano Crezo Suerdieck Dourado é acusado […]
Criada em 1958 como um símbolo de luxo e sofisticação, a butique Daslu teve 52% de suas ações vendidas por 11 milhões de reais há duas semanas. Pois pouco depois de assumir suas funções à frente da empresa, um dos novos compradores teve o nome revelado por razão menos lisonjeira que o feito nos negócios. O empresário e DJ baiano Crezo Suerdieck Dourado é acusado de dar o calote na compra de dois esportivos Porsche, modelos Panamera e Cayenne. “Vendi meus carros a ele por 400 000 reais”, diz Marina de Castro Prado, dona de uma loja de móveis na Zona Norte. “Ele me passou seis cheques, mas todos voltaram por falta de fundos.” Após reclamar, ela afirma ter recebido apenas 60 000 reais em sua conta bancária. O episódio torna-se mais complicado porque o contrato de compra dos veículos está em nome da agência Rinaltur — o novo sócio da Daslu teria assinado o documento na condição de testemunha. “Na verdade, Dourado é o real proprietário, tudo foi acertado no escritório dele”, diz ela. O empresário confirma ter se encontrado com Marina, mas para tratar de outros assuntos. “Assino 100 coisas por dia, não me lembrava desse documento.” O caso chegou ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), e a ex-proprietária pede os automóveis de volta. “Minha conta ficou negativa, e estou dirigindo um Audi antigo”, lamenta. A Rinaltur, do empresário Jean Alcântara, entrou com uma ação para reaver os tais cheques, dar prosseguimento aos pagamentos em juízo e obter a transferência da documentação dos veículos. Dourado entrou com uma ação contra Marina por danos morais.