Edemar Cid Ferreira: cirurgia de emergência
Por João Batista Jr. Desta vez, o susto de Edemar Cid Ferreira, de 69 anos, não esteve relacionado a nenhuma novidade sobre o episódio de falência do Banco Santos, que quebrou em 2004. O caso provocou a condenação do ex-banqueiro a 21 anos de prisão, por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta. […]
Por João Batista Jr.
Desta vez, o susto de Edemar Cid Ferreira, de 69 anos, não esteve relacionado a nenhuma novidade sobre o episódio de falência do Banco Santos, que quebrou em 2004. O caso provocou a condenação do ex-banqueiro a 21 anos de prisão, por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta. Ele recorre da sentença em liberdade. Há duas semanas, depois de uma consulta rotineira, acabou parando na mesa de cirurgia do Hospital Sírio-Libanês. Na entrevista a seguir, Edemar conta detalhes do problema.
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VEJA SÃO PAULO —O que aconteceu com sua saúde?
Edemar — Sou muito cuidadoso. Nado três vezes por semana, tomo duas taças de vinho por dia e faço check-up a cada seis meses. No último deles, há duas semanas, meu cardiologista, o doutor Roberto Kalil Filho, constatou que cerca de 70% de uma artéria estava entupida. Imediatamente, passei por uma cirurgia para colocar um stent.
VEJA SÃO PAULO —Como está sendo a recuperação?
Edemar — Fiquei três dias internado. Logo depois de receber alta, já fui para minha aula de natação. Me sinto ótimo.
VEJA SÃO PAULO — Qual é sua rotina atual?
Edemar — Na maior parte do tempo, cuido das coisas relacionadas ao processo do Banco Santos. Nas horas vagas, continuo me dedicando às artes, uma de minhas paixões. Abri uma página no Facebook para dar dicas do assunto às pessoas. Aos sábados e domingos, visito exposições e museus como o Masp. De restaurantes, gosto do Le Jazz e do Tasca do Zé e da Maria, ambos em Pinheiros. Eles são baratos, o que combina com meu momento atual.