Droneiro paulistano ganha até R$ 20 mil por sessão de fotos “nas alturas”
Após perder emprego como chef de cozinha, Ricardo Cyrillo passou a produzir imagens aéreas com drones e conta que ganhou ainda mais clientes na pandemia
Após perder o emprego como chef de cozinha, Ricardo Cyrillo, 40, descobriu por sugestão do cunhado sua atual ocupação como droneiro. “Durante uma viagem a Foz do Iguaçu, comprei meu primeiro drone, de brinquedo mesmo, e me apaixonei”, relembra. Depois de produzir fotos aéreas do Museu do Ipiranga, sua esposa o ajudou a criar uma página para divulgar as imagens. “Na manhã seguinte, acordei com amigos dizendo que a foto tinha sido compartilhada pela Vejinha e decidi que era isso que queria para minha vida.”
Hoje, ele tem mais de 90 000 seguidores no Instagram, fascinados pelas cenas do alto de São Paulo, além de registros em países como Chile e Uruguai e produções para artistas como Eduardo Kobra. No tempo livre, Cyrillo se diverte pilotando o equipamento no quintal de casa, na Chácara Santo Antônio, ou na residência em Ilhabela. “Ainda sonho em fotografar Cartagena, na Colômbia, e quero voltar ao Rio de Janeiro.” O paulistano costuma vender sessões fotográficas para faculdades, comércios e condomínios, cujos valores podem chegar a 20 000 reais por trabalho. “Pensei que teria que parar na pandemia, mas o ritmo continuou sendo bom”, conta. “Fiz muita coisa para empresas de vídeos de cemitérios e imobiliárias, por exemplo.
Publicado em VEJA São Paulo de 13 de janeiro de 2021, edição nº 2720.