Defesa de Elize Matsunaga recorre contra qualificadora de “meio cruel”
A defesa da bacharel em direito Elize Matsunaga, ré confessa do assassinato do marido Marcos Matsunaga , em maio de 2012, entrou nesta semana com novo recurso, desta vez para o Supremo Tribunal Federal. O objetivo é que no júri popular ao qual Elize será submetida, ainda sem data marcada, não sejam julgadas a possibilidade […]
A defesa da bacharel em direito Elize Matsunaga, ré confessa do assassinato do marido Marcos Matsunaga , em maio de 2012, entrou nesta semana com novo recurso, desta vez para o Supremo Tribunal Federal. O objetivo é que no júri popular ao qual Elize será submetida, ainda sem data marcada, não sejam julgadas a possibilidade de o crime ter ocorrido por “meio cruel” e “sem possibilidade de defesa da vítima”, o que pode aumentar a pena.
+ A estratégia da defesa de Elize Matsunaga, do caso Yoki
O advogado Luciano Santoro argumenta que o laudo feito depois da exumação do corpo do executivo da Yoki, neste ano, afastam essas duas teses. A crueldade, para a defesa, deve ser descartada porque ele já estava morto quando foi esquartejado e, portanto, não sofreu. A impossibilidade de reação também cairia, insiste o advogado, porque os peritos indicaram que a arma não estava encostada na vítima, mas a pelo menos 40 centímetros de distância.
A defesa estima que o julgamento deve ser marcado para meados de julho do ano que vem.