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Notas exclusivas sobre artistas, políticos, atletas, modelos, empresários e pessoas de outras áreas que são destaque na cidade. Por Humberto Abdo.
Casa Museu Ema Klabin terá reforma com novo pavilhão e café no jardim
Em processo de captação de recursos, projeto vai custar cerca de 7 milhões de reais e local promete dobrar de tamanho
Com acervo de mais de 1 500 obras na região do Jardim Europa, a Casa Museu Ema Klabin dará início a um longo processo de ampliação e reforma previsto para ser concluído em 2025. Com direito a café no jardim, um novo prédio e uma sala multiúso para exposições temporárias, o projeto desenhado pelo arquiteto Pedro Mendes da Rocha (filho de Paulo) contempla um pavilhão de dois andares que será erguido ao lado da casa para abrigar salas de reunião e área técnica.
“Começamos tudo há cinco anos ao convidar o Pedro, que mantém o pensamento de não intervir na construção histórica de um ambiente e usá-lo de forma a trazer mais conforto”, resume a superintendente Fernanda Guimarães.
A partir dessa proposta, o local vai perder apenas algumas paredes para ampliar o espaço expositivo, que hoje é ocupado em parte pelo escritório. Com o edifício ao lado, os funcionários terão uma nova área de trabalho e a casa passará a ser inteiramente reservada ao acervo.
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“A moradora, Ema Klabin, sempre teve a intenção de transformar o endereço em um centro cultural, que até então precisava de alguns ajustes para atender melhor essas funções.”
Em processo de captação de recursos, as mudanças deverão custar cerca de 7 milhões de reais no total. “Ainda não decidimos se vamos manter tudo em funcionamento quando as obras começarem, acho que vai depender do barulho”, pondera.
Em frente ao jardim tombado, o café promete atrair ainda mais visitantes, acredita ela — por enquanto, as únicas opções gastronômicas são as barracas do Bazar da Cidade, organizado no gramado sem uma periodicidade definida.
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“Hoje em dia não temos nenhum lugar para as pessoas beberem e se alimentarem, o que faz muita diferença. Depois de passarmos dez anos com as portas abertas ao público, sentimos essa necessidade de fazer uma reforma que valorizasse todas as funções da casa.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 29 de março de 2023, edição nº 2834
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