Blogueira Camila Coutinho conta onde faz compras em São Paulo
Uma das principais blogueiras de moda do país, Camila Coutinho, do Garotas Estúpidas, é natural do Recife – mas vem a São Paulo pelo menos duas vezes por mês. “Tenho compromissos profissionais na cidade”, conta. Camila se hospeda em um hotel nos Jardins, de onde parte para compras em diversos endereços, da NK Store ao […]
Uma das principais blogueiras de moda do país, Camila Coutinho, do Garotas Estúpidas, é natural do Recife – mas vem a São Paulo pelo menos duas vezes por mês. “Tenho compromissos profissionais na cidade”, conta. Camila se hospeda em um hotel nos Jardins, de onde parte para compras em diversos endereços, da NK Store ao Bom Retiro. “Estar grifada não significa ser chique.” Abaixo, ela responde às perguntas da seção Sobre São Paulo.
Nome: Camila Coutinho
Idade: 26 anos
Profissão: blogueira, criadora do site Garotas Estúpidas
Qual é o “look do dia” mais típico da paulistana: no verão, jeans, camiseta e sapatilha porque o clima esquenta muito na cidade. No inverno, legging de couro com salto, joias legais e jaqueta. A paulistana usa sempre bolsas grandes, pois está na correria e consegue levar bastante coisa.
Qual marca tem a cara de São Paulo: NK Store. Porque vende para uma mulher chique, que está sempre arrumada e é prática. Oferece roupas interessantes, mas sem muita invenção.
Qual modelo tem a cara de São Paulo: a Fernanda Motta vive bem a cidade. Está sempre nos eventos e, pelo fato de o marido ser dono de boates, transita bem na noite.
25 de Março ou Oscar Freire: as duas. Na Rua 25 de Março se encontra de tudo, ainda mais para quem gosta de bijuteria. É uma perdição. Tem desde a matéria-prima até o produto final. Na Oscar Freire, o bom é poder encontrar o melhor de cada marca. Todas as grifes, seja Riachuelo ou outra mais cara, mostram suas melhores peças por ali.
O calor de São Paulo pede que tipo de roupa: por ser muito seco, pede mais uma garrafa de água dentro da bolsa do que uma roupa em específico.
Qual o melhor lugar para fazer compras em São Paulo: TopShop, Zara, NK Store e Louis Vuitton. Também adoro as lojas do Bom Retiro quando estou na vibe de garimpar. Estar grifada não significa ser chique. Ter informação de moda é mais importante do que ter dinheiro.
Se pudesse fazer um extreme makeover em São Paulo, onde mudaria: recortaria o aeroporto de Guarulhos e colocaria mais próximo do centro e também daria mais transporte público na cidade.
As calçadas de São Paulo são salto alto-friendly: não, mas não é exclusividade da cidade. Nenhuma calçada é boa para quem anda de salto. Se tiver se andar, aposto em sapatilha. Calçadas, no geral, são feitas de pedra, que não dão estabilidade.
Dá para ser chique em um versão de 40 graus: dá, claro. O truque é levar um pó na bolsa para retocar a maquiagem e ter esses lenços que tiram o brilho.
Qual prato tem a cara de São Paulo: bolinho de arroz. Amo os servidos no Ritz e no Brasserie des Arts.
Qual lugar vende a melhor comida nordestina de São Paulo: Brasil a Gosto, que vende comida típica de vários lugares.
Qual lugar se acha mais em casa em São Paulo: eu conheço muito bem o aeroporto de Guarulhos de tanto ir para a cidade (venho de Recife via Cumbica porque por Congonhas tem uma escala – e escala me dá arrepios). Sei os portões, os lugares do check-in… Faço tudo no automático.
Qual pessoa pública é (felizmente) a cara de São Paulo: como seu do meio de moda, vou eleger a Rosângela Lyra. Ela lançou um guia da Oscar Freire, cuida da associação de lojistas da região e conhece todo mundo da cidade.
Qual pessoa pública é (infelizmente) a cara de São Paulo: qualquer pessoa que cuide da segurança pública. Sinto que esse problema tem preocupado ainda mais as pessoas. Minhas amigas pedem para eu tirar o relógio quando estiver num café em uma reunião e para não falar com o celular na calçada. Receber esse tipo de alerta é muito triste.
Como define seu estilo: sou pop, uso peças caras e baratas ao mesmo tempo.
A sua fã de São Paulo é diferente da fã de outros lugares: não. Elas me param para fazer foto, seja andando no JK Iguatemi ou em um restaurante, e trocar ideias. Consigo reconhecer fã minha de longe, até pelo estilo das roupas, cheia de referências.
Quem gostaria que respondesse esse questionário: a Thássia Naves, que é minha colega de trabalho e vive da mesma realidade que eu: mora em outra cidade mas está sempre em São Paulo para trabalhar e ver os amigos.