Batmóvel paulista vendido por R$ 1,5 milhão já tem Neymar na ‘lista de espera’
Réplica de tanque do super-herói é assinada pelo artista e designer Adhemar Cabral, que levou 16 meses para finalizar sua criação
Com 2 toneladas e 4,7 metros de comprimento, uma réplica do carro do Batman descansa no ateliê de Adhemar Cabral, em São Caetano do Sul. Apaixonado por veículos, o artista e designer autodidata ficou conhecido entre os pilotos e admiradores de Fórmula 1, que investem nas suas reproduções fiéis de carros de corrida, simuladores e poltronas temáticas.
Pelo menos metade desses pilotos profissionais são seus clientes, garante Adhemar, que já vendeu para nomes como Galvão Bueno, Nelson Piquet Jr., Lewis Hamilton e Anitta. “E agora estou marcando de entregar um simulador para o Cristiano Ronaldo”, comemora.
Outro cliente ilustre é Neymar, que é fã do Cavaleiro das Trevas e também está de olho no seu próprio Batmóvel — prestes a ser finalizado, o primeiro modelo já tem dono e será vendido para um empresário brasileiro por 1,5 milhão de reais. Depois de pronto, o tanque do homem-morcego terá seis pneus e motor V8 com 550 cavalos.
“Parte do trabalho é garimpar peças exclusivas: pneu é uma das coisas mais burocráticas de trazer para cá, agora que tem cliente querendo sempre pneu original”, explica. “No começo do negócio, era só eu e um funcionário. Eu nem sabia medir em escala ainda, decidi comprar uma miniatura e comecei.”
Com motor ou feitas apenas para exposições, as criações de Adhemar incluem as réplicas dos carros usados por Ayrton Senna e algumas extravagâncias mais customizadas, como um gorila de 2 metros de altura. “Uma vez a Flavia Alessandra foi lá em casa, tirou foto em cima do gorila e começaram a me pedir”, diverte-se.
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Outra peça em produção é um carro de Fórmula 1 cravejado de cristais Swarovski — mais de 15 000 deles — para ser exibido em um shopping de Dubai. “Esse é um que vai ficar exposto por 1 milhão de dólares. Deus queira algum xeque queira comprar depois”, brinca. “Quem compra um dos meus modelos quase nunca dirige, prefere ficar ‘namorando’ e admirando, coloca na garagem, pendura na parede e faz festa para mostrar aos amigos depois.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 29 de março de 2023, edição nº 2834
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