André Almada reforma a The Week para a semana da Parada
Se fosse comparada a uma cidade, a The Week seria sinônimo de São Paulo: é enorme (capacidade para mais de 2 500 pessoas), preza pela qualidade (pense nos principais DJs de house do mundo, como Offer Nissin e Chris Cox. Pois bem, já tocaram lá) e é diversificada (tem público de todos os cantos do […]
Se fosse comparada a uma cidade, a The Week seria sinônimo de São Paulo: é enorme (capacidade para mais de 2 500 pessoas), preza pela qualidade (pense nos principais DJs de house do mundo, como Offer Nissin e Chris Cox. Pois bem, já tocaram lá) e é diversificada (tem público de todos os cantos do país).
Por fim, está em constante mutação. A boate acaba de finalizar uma reforma para a semana da Parada Gay. No deck externo, sai a piscina – que tinha meramente uma função cênica. Os banheiros ficaram maiores, assim como o lugar ganhou um bar 360º. Aos detalhes:
Há anos a The Week virou o principal ponto turístico gay na semana da Parada. Qual o segredo do sucesso?Estar sempre mudando para ter novidade. Existimos há onze anos, então temos de apresentar programação incrível para se manter atual. Neste ano, acabamos de passar por uma grande reforma. Tiramos a piscina da parte externa, mudamos os bares e os banheiros perto do deck. Tem agora um bar 360º. Toda a entrada ficou diferente também. Para esta semana da Parada, colocamos uma tenda de 10 metros de altura, onde será realizado o show da Wanessa.
Em anos passados, a programação da Parada Gay incluía festas no Grand Metrópole e no Clube de Regatas Tietê…Com a reforma, decidimos fazer tudo apenas na The Week mesmo. O Grand Metrópole está momentaneamente fechado, esperando adequação de licenças. A galeria precisa receber umas licenças e, sem isso, não podemos abrir. Acho melhor assim, para dar segurança ao público.
A noite paulistana está melhor ou pior do que há onze anos?
Os alugueis estão altos e não há mais espaços para boates grandes no centro da cidade ou Zona Sul, devido à verticalização da cidade. Por outro lado, a locação cada vez mais se torna fundamental. Nem sempre a sonoridade é boa, mas as pessoas vão pelo espaço e pelo público. Vemos Lions e PanAm com cenários ótimos. Ter espaço ao ar livre é fundamental para um sucesso da casa, e a The Week foi pioneira nesse sentido. Ao contrário de antes, os grandes DJs já não se apresentam em boates. Como trazer um Calvin Harris por 250 000 reais para tocar para um público de 300 pessoas? A conta não fecha. Esses profissionais agora se apresentam em festivais, como Tomorrowland.
O Universo AA, que nasceu como um blog, virou um site. É um novo negócio para você?
Antes de qualquer coisa, não se trata do site da The Week. Hoje, sou o publisher do site, e tenho como sócio do Antonio Trigo. Ao todo, somos em cinco pessoas fixas e quinze colaboradores. Temos cobertura de estilo, lifestyle e eventos, entre outras coisas.