Fechada desde julho, a boate Aloka reabre no mesmo local
Casa recebeu investimento de mais de 500 000 reais
Após operar por 22 anos e ser fechada por falta de licenciamento em julho de 2017, a boate A Lôca, na Rua Frei Caneca, deixou uma miríade de baladeiros órfãos. Não mais. Ela reabre nesta quinta (1º), no mesmo local, com o nome Aloka, pelas mãos do empresário Felipe Storino. Com investimento de mais de 500 000 reais, a casa ganhou novos pisos e paredes, além de sistema de som. O fumódromo do 2º andar fechou, já o dark room foi mantido. “Também criamos um quartinho vermelho inspirado no filme 50 Tons de Cinza“, conta o proprietário.
Storino procurou alguns dos nomes mais importantes da boate, como a drag queen Silvetty Montilla, para fazer parte dessa nova fase. “Ela chorou quando veio visitar a casa reformada.” O DJ André Pomba também foi chamado, mas declinou o convite. “A Aloka será uma casa aberta para todos, sem preconceitos. Todos aqui serão bem-vindos.” Heterossexual, casado e pai de uma criança, Storino era um cliente da boate que marcou história na vida noturna de São Paulo. “Quando a balada foi emparedada pela prefeitura, vi uma chance de fazer negócio.”
A casa vai cobrar 50 reais de entrada (ou 35 reais com o nome na lista). “Posso garantir que as bebidas serão boas, nada de vodca ruim.”