A volta de Adryana. Sem a rapaziada.
Sucesso no início dos anos 2000 por causa de seu grupo de pagode, Adryana e A Rapaziada, a cantora Adryana Ribeiro promete uma volta triunfal. Ela regravou o clássico “Taj Mahal”, de Jorge Ben Jor, para rádios europeias. Diz ela que está bombando na Europa e rolou até convite para shows no exterior. VEJA SÃO […]
Sucesso no início dos anos 2000 por causa de seu grupo de pagode, Adryana e A Rapaziada, a cantora Adryana Ribeiro promete uma volta triunfal. Ela regravou o clássico “Taj Mahal”, de Jorge Ben Jor, para rádios europeias. Diz ela que está bombando na Europa e rolou até convite para shows no exterior.
VEJA SÃO PAULO — Por que ficou tanto tempo fora da mídia depois do fim de Adryana e A Rapaziada?
Adryana — Era um projeto de três discos e estava previsto para acabar. Quando voltei a cantar sozinha, as gravadoras degringolaram com o aumento da pirataria. Achava que bastava gravar e fariam todo o resto por mim. Mas não é assim. Hoje, o cantor precisa estar envolvido diretamente na divulgação do disco. Agora, sou gestora da minha carreira.
VEJA SÃO PAULO — Você fez o que nesse período longe dos holofotes?
Fiquei seis anos sem gravar. Continuei fazendo shows e trabalhei com artistas como Netinho de Paula.
VEJA SÃO PAULO — Alguma chance de voltar com a Rapaziada?
Adryana — Não. Até mudei meu visual para acabar com essa história. Larguei a franja e voltei a usar meus cachos. Eles cobraram por anos nossa volta. Adryana e a Rapaziada era um produto para adolescente e não tenho mais idade para esse tipo de projeto. Estou descobrindo a intérprete dentro de mim e conquistando mais fãs.
VEJA SÃO PAULO — Como surgiu o convite para regravar “Taj Mahal”?
Adryana — A editora Arlequim, detentora junto com Jorge Ben Jor dos direitos das músicas dele, estava procurando uma voz para dar uma nova energia para “Taj Mahal”. Eles queriam divulgar a música na Europa. Eu tinha ido lá na editora para participar de um projeto de samba e me convidaram. Lançamos há um mês e está bombando nas baladas de Londres, Itália e Espanha. Dois artistas na França querem gravar comigo.
VEJA SÃO PAULO — Você vai lançar a música no Brasil também?
Adryana — Sim, e devo fazer um disco só com músicas do Jorge Ben Jor. Já tinha gravado uma canção dele, “O Vendedor de Bananas”.
VEJA SÃO PAULO — Vai fazer shows na Europa?
Adryana — Já estão me requisitando lá fora. Primeiro devo ir numa turnê de divulgação. Estamos fazendo um clipe para colocar no YouTube e minha versão de “Taj Mahal” ficará disponível no iTunes nos próximos dias.
VEJA SÃO PAULO — Você comentou que a música está bombando nas baladas. Você se sente um Michel Teló de saias?
Adryana — (risos) Isso não posso dizer ainda. Mas gostaria de fazer tanto sucesso quanto ele.