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Denise Del Vecchio, Eduardo Semerjian e Alexandre Slaviero apresentam “A Bala na Agulha” no Rio

Se o ano está devagar, quase parando, nos palcos paulistanos, a cena carioca parece bem movimentada nesse início de ano. E, por ironia, com ótimos espetáculos vindos de São Paulo. Depois de Doze Homens e Uma Sentença e Camille e Rodin, é a vez de uma das melhores montagens vistas em 2013 anunciar a estreia […]

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 26 fev 2017, 22h39 - Publicado em 26 fev 2014, 13h51
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Alexandre Slaviero e Eduardo Semerjian: "A Bala na Agulha" estreia no Espaço Sesc (Foto: Dene Santos)

Alexandre Slaviero e Eduardo Semerjian: “A Bala na Agulha” estreia no Espaço Sesc (Foto: Dene Santos)

Se o ano está devagar, quase parando, nos palcos paulistanos, a cena carioca parece bem movimentada nesse início de ano. E, por ironia, com ótimos espetáculos vindos de São Paulo. Depois de Doze Homens e Uma Sentença e Camille e Rodin, é a vez de uma das melhores montagens vistas em 2013 anunciar a estreia por lá. Sob a direção de Otávio Martins, A Bala na Agulha faz curta temporada no Espaço Sesc Copacabana, com início prometido para 13 de março. Denise Del Vecchio, Eduardo Semerjian e Alexandre Slaviero protagonizam o texto escrito por Nanna de Castro. As apresentações serão de quintas a sábados, às 20h30, e domingos, às 19h, até 30 de março, com ingressos a R$ 20,00.

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Em A Bala na Agulha, o cenário é o palco de um teatro. Poderia, no entanto, ser um escritório ou uma universidade. O drama transita sobre a vida profissional de três pessoas e os protagonistas são atores envolvidos com um espetáculo. Em meio ao ostracismo, Chico Valente (papel de Semerjian) é convidado para dividir a cena com o galã Cadu Fischer (Slaviero) na montagem de Esperando Godot. Os dois não sabem, mas quem levantou a produção foi Célia de Castro (interpretada por Denise), uma atriz prestigiada no palco e na televisão. A difícil convivência entre Chico e Cadu, marcada pela amargura de um e pela frágil formação de outro, torna-se insustentável e pode culminar em uma tragédia. A montagem consegue a proeza de ser repleta de referências sem se tornar pedante. Em meio aos diálogos, Chico e Célia apropriam-se de fragmentos de Samuel Beckett, Henrik Ibsen e Anton Tchecov para expressar seus sentimentos. Essa naturalidade vem do tom irônico com que Nanna de Castro constrói o texto. A escalação do trio também não parece aleatória. As trajetórias de Denise, Semerjian e Slaviero confundem-se com as dos personagens, e essa identificação valoriza o trabalho de cada um. Em meio a essa unidade, o intenso desempenho de Semerjian sobressai.

Leia aqui entrevista com a atriz Denise Del Vecchio.

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