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Miley Cyrus fala sobre sua pansexualidade: “Não me sinto nem hétero, nem gay”

Pela primeira vez, a americana Miley Cyrus explicou como se descobriu pansexual (ela já havia assumido a preferência no início do ano). Na capa da revista americana Variety, a cantora falou sobre sua atração sexual por todos os gêneros. “Sempre odiei a palavra ‘bissexual’, porque me colocaria um rótulo”, declarou. Em tempo: a diferença entre […]

Por Ana Carolina Soares
Atualizado em 25 fev 2017, 21h39 - Publicado em 14 out 2016, 20h24

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Pela primeira vez, a americana Miley Cyrus explicou como se descobriu pansexual (ela já havia assumido a preferência no início do ano). Na capa da revista americana Variety, a cantora falou sobre sua atração sexual por todos os gêneros. “Sempre odiei a palavra ‘bissexual’, porque me colocaria um rótulo”, declarou. Em tempo: a diferença entre pansexual e bisexual é que o “pan” curte tudo, inclusive transgêneros e intersexuais.

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“Durante minha vida inteira, não entendia meu próprio gênero e minha própria sexualidade. Não penso em alguém sendo um garoto ou uma garota. Além disso, nunca senti meus mamilos sexualizados para mim”, ela contou.

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Miley descobriu sua sexualidade bem jovem, com aproximadamente 13 anos. “Meu olhos começaram a abrir na 5ª ou 6ª série. Meu primeiro relacionamento da vida foi com uma garota. Cresci em uma família muito religiosa. O universo sempre me deu poder para saber que eu ficaria bem. Mesmo que, na época, meus pais não entendessem, eu sentia que algum dia entenderiam.”

A cantora abriu o jogo para seus pais desde o primeiro momento. “Percebia que minha mãe amava ser uma mulher e eu não me sentia dessa forma. Sei que algumas garotas amam ter as unhas feitas. Eu odeio isso. Minhas unhas são horríveis. Não faço as sobrancelhas. Nunca amei ser uma garota. Por outro lado, ser um garoto não soava divertido para mim. Eu acho que o alfabeto LGBT poderia continuar para sempre. Há um ‘p’ que deve acontecer, de ‘pansexual’”, explica ela.

O conceito pansexual veio recentemente. “Visitei um centro LGBT em Los Angeles. Vi uma pessoa em particular que não se identificava como homem ou mulher. Era ambos: linda, sexy, dura, vulnerável, feminina, masculina, e eu me identifiquei com ela mais do que com qualquer outra na vida”. Ela a classifica como gênero-neutro. “Quando entendi isso, entendi mais minha sexualidade.  É por isso que não me sinto nem hetero, nem gay. É porque não sou nem uma coisa, nem outra”.

Como levou algum tempo para se perceber, Miley decidiu abrir o jogo e informar seu público. Assim, poderia ajudar pessoas como ela.  “Só estou fazendo o programa The Voice porque isso ajuda a Happy Hippie”, diz, referindo-se à sua fundação LGBT.

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No The Voice americano, alguns momentos de emoção já vieram, por causa das declarações de Miley. “No ‘The Voice’, uma garota começou a chorar quando saiu, porque eu era a razão para ela ter se assumido. Minha mãe começou a chorar. Ela estava querendo me dizer algo do tipo: ‘lamento muito pela maneira que agi quando você tinha essa idade e estava se assumindo’. Ela nunca me entendeu até ver essa garota que não podia ser ela mesma. Isso foi muito legal”, conta.

Miley namorou algumas mulheres, mas hoje está noiva do galã australiano Liam Hemsworth.

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