Vinho rosé faz tão bem quanto vinho tinto?
O nutrólogo Andrea Bottoni,do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, responde a questão
Nos últimos anos, foi comprovado cientificamente que o consumo moderado de vinho é benéfico à saúde. A fama de bom moço veio em consequência dos chamados polifenóis, presentes em grande quantidade na bebida, principalmente na versão tinta. Com ação antioxidante, os polifenóis combatem os radicais livres – moléculas que podem danificar as células sadias do corpo, aumentando a resposta inflamatória do organismo.
Mas será que beber vinho rosé tem esse mesmo resultado? O nutrólogo Andrea Bottoni, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que sim. “Apesar de terem diferentes quantidades de polifenóis devido ao processo de produção específico para obtenção de cada um dos vinhos, a disparidade não chega a influenciar no quanto a bebida faz bem”.
De acordo com o especialista, o consumo está relacionado a benefícios para circulação, digestão, osteoporose, obesidade e alguns tipos de neoplasias desde que consumido com moderação (uma taça por dia) e associado a uma vida saudável, com alimentação balanceada e prática regular de atividades físicas. “Se a pessoa é sedentária, fuma e come gordura em grande quantidade, ingerir antioxidantes como polifenóis não adianta em nada”, avisa.