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São Paulo nas Alturas

Por Raul Juste Lores Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Redator-chefe de Veja São Paulo, é autor do livro "São Paulo nas Alturas", sobre a Pauliceia dos anos 50. Ex-correspondente em Pequim, Nova York, Washington e Buenos Aires, escreve sobre urbanismo e arquitetura
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#SPSonha: projeto oferece maior visibilidade ao Pátio do Colégio

Projeto feito pelo escritório do arquiteto Pedro Mendes da Rocha agrega cafeteria, restaurante e estacionamento para os visitantes

Por Raul Juste Lores
Atualizado em 14 dez 2018, 09h00 - Publicado em 14 dez 2018, 06h00
Pátio do Colégio: proposta deixa mais convidativa para pedestres e turistas (PROJETO ARTE3 | PEDRO MENDES DA ROCHA ARQUITETOS ASSOCIADOS LTDA/Divulgação)
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Nem o lugar onde São Paulo foi fundada, em 1554, consegue ser amistoso com os pedestres — ou convidativo para os turistas. O Pátio do Colégio e o Vale do Tamanduateí estão de costas um para o outro. Por convite da Associação Comercial de São Paulo, o escritório do arquiteto Pedro Mendes da Rocha (sim, filho do premiado Paulo) desenvolveu uma proposta para vencer a colina.

Projeto Pátio do Colégio
Projeto Pedro Mendes da Rocha: de aço e vidro, instalações ganham visibilidade (PROJETO ARTE3 | PEDRO MENDES DA ROCHA ARQUITETOS ASSOCIADOS LTDA/Divulgação)

Nela, surgiria um grande estacionamento subterrâneo, com 500 vagas, embaixo do conjunto atual de capela e museu, com acesso por uma viela secundária. Um elevador de grande porte (uma versão paulistana do Lacerda, de Salvador) interligaria os 15 metros de desnível da área. A escadaria do Beco do Pinto seria restaurada e aberta ao público — oferecendo uma nova conexão, hoje resumida à hiperlotada Ladeira Porto Geral, parte do complexo da 25 de Março.

Projeto Pátio do Colégio
O pavilhão teria espaço para restaurante, com vista para o Palácio da Justiça (PROJETO ARTE3 | PEDRO MENDES DA ROCHA ARQUITETOS ASSOCIADOS LTDA/Divulgação)

Um pavilhão novo, de aço e vidro, deixaria mais transparente o pouco que restou do colégio original — uma parede de taipa — e também o claustro, e ainda abrigaria uma cafeteria e o atual Museu Anchieta. No 2º andar do prédio atual, hoje ocupado pelo museu, surgiria um restaurante, com vista para o Palácio da Justiça e para o claustro. Vários sobrados que foram convertidos em garagens improvisadas poderiam ganhar novos usos com tal transformação.

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