Tereza Seiblitz fala sobre críticas à aparência: ‘Não tem como ser igual’
“Como a pessoa imagina que a outra vai estar igual 26 anos depois?”, questionou a atriz, conhecida por interpretar a cigana Dara
Consagrada como a cigana Dara, na novela “Explode Coração” (1995), da TV Globo, a atriz Tereza Seiblitz vem sendo alvo de críticas nas redes sociais por sua aparência. Os internautas têm feito comentários negativos sobre como sua beleza mudou desde seu estrelato nos anos 1990, quando atingiu o status de musa e era muito elogiada pelos telespectadores.
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Em uma publicação no Instagram, a atriz, hoje com 58 anos, desabafou: “Essa coisa da aparência é uma questão tão forte. Vi uma matéria dizendo ‘olha só como ela está horrorosa agora’ e aí várias pessoas vieram comentar”.
Tereza citou uma situação que ocorreu quando fazia a protagonista Mayã em um musical homônimo. “Ela era um ser mítico, que voava. Eu não usava maquiagem no palco, só uma purpurina na testa”, afirmou. “No dia seguinte, eu estava numa loja de suco e ouvi uma mulher falando que achou a protagonista da peça linda. O atendente, que já me conhecia, falou que era eu e a pessoa não acreditou: ‘não era você, era uma mulher enorme, maravilhosa’.”
Para ela, trata-se da “magia do palco”, que realça a beleza dos atores por meio da luz e do enquadramento. “Isso é uma das maravilhas de ser ator e uma das realidades da vida.”
A atriz disse que teve que lidar com essa mesma comparação entre fotos de quando interpretou Dara e imagens tiradas por paparazzi em uma feira no Rio de Janeiro, em julho. Na primeira cena, a luz e o enquadramento do fotógrafo colaboraram para sua aparência, diferentemente da segunda, em que ela aparece olhando para baixo e sem iluminação direta. “Não tem como ser igual.”
“Como a pessoa imagina que a outra vai estar igual 26 anos depois?”, questionou. “Só se virar uma Barbie, e não é minha intenção.”
Tereza ainda atuou nas novelas “Barriga de Aluguel”, “Pedra sobre Pedra” e “Renascer”. Seu último papel foi na minissérie “Milagre de Jesus”, da TV Record, em 2015. Desde então, ela se formou em Letras e continuou atuando no teatro e como professora.
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