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Sharon Stone lamenta: “A luta contra a Aids destruiu minha carreira”

A atriz disse que ficou oito anos sem trabalhar na indústria por defender a causa, mas não se arrepende

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
6 dez 2022, 21h46
Foto de Sharon Stone usando óculos, cabelo curto e jaqueta prateada
Sharon Stone foi uma voz contra a Aids nos anos 1990. (Instagram/Reprodução)
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Nos anos 1980 e 1990, Sharon Stone foi uma das defensoras da luta contra a Aids/HIV. Em 1995, chegou a substituir a finada amiga Elizabeth Taylor como presidente honorária da AmfAr (Fundação de Pesquisa da Aids). No entanto, antes de assumir, foi alertada: “Se você fizer isso, destruirá sua carreira”.

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Quase trinta anos depois, a atriz de 64 anos reconhece que o ativismo pela causa, de fato, a prejudicou e fez com que ela ficasse oito anos sem trabalhar na indústria. Ela deu mais detalhes sobre o assunto em uma entrevista coletiva no Festival de Cinema do Mar Vermelho, na Arábia Saudita, divulgado pelo site AceShowBiz

Sharon contou que teve uma conversa sobre a possibilidade de assumir o cargo na fundação com a sua então empresária, Cindy Berger. “Na época não era permitido falar sobre Aids. Eu disse: ‘eu sei, mas vou fazer isso, você vai me matar.’ Ela respondeu: ‘e se você não fizer isso, eu vou te matar’”, disse.

Ela assumiu o cargo por três anos, período em que “não tinha ideia da resistência, crueldade, ódio e opressão que enfrentaríamos”.

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“Coloquei um traje de proteção e pedi que me mostrassem [o vírus] sob o microscópio. Realmente precisava ver essa coisa que está deixando todo mundo louco”, acrescentou. Em seguida, contou que demorou 25 anos para surgirem remédios contra a doença.

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Mesmo com a vitória da luta, sua vida foi negativamente afetada. “Isso destruiu minha carreira. Não trabalhei por oito anos. Disseram-me que se eu dissesse camisinha novamente, o financiamento seria removido. Eu fui ameaçada repetidamente, minha vida foi ameaçada e decidi que tinha que aguentar”, afirmou.

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No entanto, ela não se arrepende por ter contribuído para que hoje 37 milhões de pessoas pudessem viver com HIV de forma saudável.

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