O chilique de Billie Joe Armstrong e o que achamos de ‘Uno!’, do Green Day
Billie Joe Armstrong nunca foi muito, digamos, normal. O frontman do Green Day já deu trabalho para a banda: abuso de drogas, de álcool, declarações polêmicas… Ok, o Green Day também curte o burburinho provocado por uma gafe ali, um tropeção aqui. Desta vez, o que aconteceu foi o seguinte: Armstrong estava fazendo um show […]
Billie Joe Armstrong nunca foi muito, digamos, normal. O frontman do Green Day já deu trabalho para a banda: abuso de drogas, de álcool, declarações polêmicas… Ok, o Green Day também curte o burburinho provocado por uma gafe ali, um tropeção aqui. Desta vez, o que aconteceu foi o seguinte: Armstrong estava fazendo um show quando notou que tinha apenas mais um minuto para fechar a apresentação. Ele ficou indignado e começou a falar as maiores atrocidades contra a organização do evento e aa mídia. Se você entende inglês, tire as crianças da sala e aperte o play:
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=g9zogQOmQVM?feature=oembed&w=500&h=281%5D
Logo depois do surto, o vocalista se internou em uma clínica de reabilitação. Ele estava “limpo” há alguns anos, mas sabe como é… Las Vegas tem um ambiente propício para esse tipo de coisa. Eis que o baixista da banda Melvins (que está em turnê com a banda) solta o seguinte comentário:
“Não há nada pior no rock’n’roll do que um pentelho tendo um ataque só porque não consegue se manter ocupado. Sim, estou falado daquela pequena doninha do Green Day. O principal problema desse cara é que ele não percebe que é igual ao Justin Bieber.”
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Mas vamos ao que interessa: vamos falar de música. Picuinhas não interessam ao Pop! Pop! Pop!. Só desejamos que Billie Joe sare logo para continuar quebrando guitarras por ai. E o que nós achamos do álbum novo do trio?
Nota: 6,5
Você lembra do Green Day épico e operístico de American Idiot (2004)? E da tentativa fracassada de ser grandioso em 21st Century Breakdown, de 2009 (ok, o CD tinha algumas músicas legais)? Esqueça. Em ¡Uno! (2012), o grupo apela para aquele bom e conhecido pop-punk de Dookie (1994), que fez o trio angariar vários fãs nos anos 1990. Não é nada inovador, claro, mas funciona.
Com composições e arranjos sem muito esmero, o CD soa coeso: é o punk-rock fácil que a banda faz há mais de dez anos. Eles se saem bem nesse metiê, mas será que os adolescentes que curtem rap e r’n’b vão embarcar nessa onda? Afinal, a banda já não ocupa nenhuma das 25 posições da lista especializada em rock da Billboard.
É um CD para você ouvir e sair pulando como se tivesse 14 anos de novo. Mas não é nada mais do que isso. Vale colocar o disco para animar sua festa com 12 faixas do velha, e não necessariamente boa, fórmula que o trio conhece tão bem.
(Tatiane Rosset)
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