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Novo Super-Homem, filho de Clark Kent revela ser bissexual em HQ

O herói Jonathan Kent vai sair do armário em nova história em quadrinhos, anunciou a DC Comics

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 out 2021, 18h18 - Publicado em 11 out 2021, 18h18
Os personagens Jon Kent (como Super-Homem) e Jay Nakamura, de cabelo rosa, se beijam
Jon Kent e Jay Nakamura: novo quadrinho (DC Comics/Divulgação)
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O novo Super-Homem assumirá ser bissexual em um quadrinho lançado em breve, anunciou a DC Comics nesta segunda (11). O herói Jonathan Kent é filho do Superman clássico, Clark Kent, com Lois Lane, e vai sair do armário na nova edição da série “Superman: Son of Kal-El”, publicada on-line em 9 de novembro. A história em quadrinhos descreve sua jornada tanto como um super-herói quanto como uma pessoa normal em suas descobertas pessoais.

Na história, Jon vai engatar um relacionamento com Jay Nakamura, seu colega de faculdade e um hacker-ativista que apresenta um canal de notícias chamado “The Truth”. Para anunciar a notícia, o perfil oficial do Superman no Twitter revelou duas capas da nova HQ e celebrou que “assim como o pai, Jon Kent se apaixonou por um repórter”.

Ao portal norte-americano IGN, o roteirista Tom Taylor declarou que a decisão de mostrar o herói se descobrindo como bissexual foi tomada pela  importância da representatividade — que por muito tempo foi barrada na indústria dos quadrinhos. O novo arco dramático de Jonathan Kent se une a outras narrativas que incluem personagens LGBTQIA+ em HQs, como foi com Robin, o braço-direito de Batman que em quadrinhos recentes se apaixonou por um amigo. 

Caso também do gibi “Vingadores – A Cruzada das Crianças”, que foi censurado na Bienal do Rio de 2019 pelo prefeito Marcelo Crivella por trazer um desenho dos personagens Wiccano e Hulkling se beijando. Mesmo que os personagens estavam completamente vestidos, a prefeitura justificou sua ordem afirmando que a obra trazia conteúdo sexual para menores. Depois, o STF (Supremo Tribunal Federal) julgou o entendimento como equivocado. 

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